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Detalhes de acabamento transmitem sensação esportiva no Punto; seu painel inclui alerta de velocidade e um completo computador de bordo

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O Fit mostra criatividade no desenho do painel, do sistema de áudio e do ar-condicionado, mas seu computador de bordo tem poucas funções

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Linhas retas apontam a idade avançada do painel do Polo; no quadro de instrumentos, a iluminação em azul e vermelho não favorece a leitura

Os sistemas de áudio tocam CDs de MP3, mas há diferenças. No do Punto, a qualidade de som e os graves superam por larga margem os outros dois. Em termos de conexões, ele e o Polo oferecem interface Bluetooth para telefone celular e entrada USB, mas o VW traz ainda uma para cartão de memória SD. Além de deixar tudo isso de fora, o que indica desatualização, o rádio do Fit não pode ser ligado sem que a chave esteja no contato.

Exclusivo do Punto é o sistema Blue & Me, em que a interface Bluetooth ganha recursos como comando de voz, cópia da agenda do usuário e leitura de mensagens de texto. O sistema também recebe um pendrive, mas nesse caso as mudanças de faixa e de pasta só são feitas pelos botões no volante ou por voz, já que vários comandos do rádio ficam inoperantes. Além disso, as informações da música aparecem no quadro de instrumentos, mas não no aparelho de áudio.

Equipamentos de conveniência comuns aos três são controlador de velocidade, comando interno do bocal do tanque (no Fiat é preciso acionar uma alavanca) e para-brisa com faixa degradê. Punto e Polo trazem temporizador dos faróis, retrovisor interno fotocrômico, acionamento automático para faróis e limpador de para-brisa (este conta apenas com ajuste de intervalo no Fit), alerta específico para porta mal fechada (geral no Honda) e sensor de estacionamento na traseira.

Entre os detalhes positivos de cada modelo, destacam-se no Punto alerta programável para excesso de velocidade, comutador de farol só de puxar (em vez de puxar e empurrar) e porta-óculos no teto. Ele oferece ainda amplo teto envidraçado com seção dianteira móvel (corre para trás ou se ergue) e traseira fixa. O Polo avaliado trazia o teto solar com comando elétrico, mas de tamanho convencional.

Ainda no VW há iluminação nos espelhos dos para-sóis e na parte traseira da cabine, três porta-copos (um deles retrátil, saindo do painel), alça de teto para o motorista (útil, por exemplo, para ajudar os mais corpulentos a sair) e acendedor de cigarros. Seu retrovisor direito conta com movimento automático para baixo, a fim de mostrar o meio-fio, quando se engata a marcha à ré estando o comando de ajuste selecionado para o lado direito. O Fit responde apenas com apoio de braço entre os bancos dianteiros, já que conveniências são sempre escassas nos Hondas.

Caberia correção a alguns itens: no Punto, a posição estranha (defasada em 90 graus) para inserir a chave e dar partida ao motor, a ausência de luz de cortesia na parte traseira da cabine, o porta-luvas muito pequeno (idem para o Polo, embora haja uma gaveta sob o banco para compensá-lo) e a falta de interruptor central de travamento. Para destravar as portas e dar acesso a um passageiro, por exemplo,
é preciso puxar a maçaneta, com risco de abri-la de vez. E é uma pena que os convenientes vidros verdes mais escuros da parte traseira do Fiat não sejam mais oferecidos. No Fit, uma caixa protuberante e sem utilidade no lado esquerdo do painel pode se tornar obstáculo ao joelho do motorista.

O Honda e o VW conseguem oferecer mais espaço tanto na frente (sobretudo em altura) quanto na traseira, onde o Punto é mais apertado para a cabeça e as pernas dos passageiros. Já em largura no banco de trás os três deixam a desejar, sendo recomendado não levar três adultos ali, salvo por breves trajetos. De qualquer modo, o Fit leva o prêmio de assento mais desconfortável já visto (sentido?) para o passageiro central, sendo os demais bem melhores nesse quesito. Pequena reclinação do encosto é possível no caso do Honda.

O compartimento de bagagem do Fit é claramente o mais espaçoso, com capacidade para 384 litros (maior que o da maioria dos hatches médios), ante razoáveis 280 do Punto e insuficientes 250 do Polo. Os dois primeiros trazem banco traseiro bipartido em 60:40, incluindo o assento, mais prático que o inteiriço do Polo. No Fit pode-se ainda rebater o assento junto ao encosto, o que é prático para levar objetos de grande altura no assoalho, mas deveria ser revisto o rebatimento do encosto: ao ser liberado, o peso do usuário sobre o assento faz com que este desça e o encosto se incline com força e de modo repentino.

Os três acomodam sob o assoalho seu estepe. Fiat e VW fazem economia aceitável ao usar um roda de aço (e não de alumínio), mas mantendo o pneu de medida igual aos outros; já a Honda opta pela medida lamentável de usar pneu de 15 pol, e não 16 como os demais do carro, o que afeta um pouco o comportamento quando está em uso e impede seu aproveitamento em rodízio e reposição.

Mecânica, comportamento e segurança

Duas escolas confrontam-se aqui. O Polo segue a dos velhos tempos, com duas válvulas por cilindro no motor de grande cilindrada (2,0 litros) para um carro de seu porte; já Punto e Fit recorrem a técnicas mais atuais, como quatro válvulas por cilindro e, no segundo caso, variação de tempo de abertura e levantamento no comando de admissão (saiba mais sobre técnica) em motores de menor capacidade, 1,75 e 1,5 litro, na ordem. Continua

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O porta-malas do Honda (centro) supera os de Fiat (esquerda) e VW por boa margem; neste último o banco traseiro deveria ter encosto bipartido

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