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O motor E-Torq de 16 válvulas deixou o Punto bem mais adequado ao nome Sporting: gosta de altas rotações e entrega o melhor desempenho

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Com comando de válvulas variável, o 1,5-litro do Fit obtém a mais alta potência específica, mas o recurso pouco faz pelo torque, o mais baixo

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No Polo, um antigo motor de duas válvulas por cilindro que se apoia na maior cilindrada, 2,0 litros, para entregar bom torque em baixa rotação

O resultado é que o Honda quase alcança o VW em potência, mas fica bem atrás em torque máximo; já o Fiat destaca-se em ambos os aspectos. São diferenças que se notam com clareza ao dirigi-los. O Polo mostra desenvoltura em baixa rotação e pode ser dirigido quase sem reduções de marcha — e é bom que seja assim, pois em alta rotação o veterano motor com relação r/l desfavorável revela incômoda aspereza.

No Fit, o pequeno motor precisa "girar" para ganhar vida, respondendo com certa preguiça na primeira metade do conta-giros. Acima de 4.000 rpm ele assume um tempero esportivo, com agradável vivacidade, mas o nível de ruído e a ligeira aspereza começam a incomodar. O Punto fica no meio do caminho: mostra boa disposição em baixos regimes, mas tem sua melhor faixa de média para alta rotação, nas quais o nível de vibrações é contido. O próprio escalonamento de marchas deixa clara essa distinção: enquanto o do Honda o mantém em altas rotações — de forma exagerada na quinta marcha —, o do VW busca giros mais baixos e o do Fiat fica no campo intermediário.

Potência e torque superiores decidiram a disputa a favor do Punto na simulação do Best Cars, seja em velocidade máxima, aceleração ou retomada. O Fit seguiu-o de perto em velocidade, mas ficou muito próximo ao Polo nos demais quesitos
— todos, de qualquer forma, com marcas muito boas. Em consumo o Fit saiu-se melhor por margem discreta (veja os números e a análise detalhada).

Os câmbios de Fit e Polo estão entre os melhores do mercado, com comando muito leve e preciso. Vantagem do Honda é o engate simples da marcha à ré, sem travas redundantes (existe bloqueio interno na caixa). No Polo aperta-se a alavanca para baixo, operação nem sempre cômoda, mas necessária no caso. O Punto avaliado trazia o câmbio automatizado Dualogic, de atuação regular: o corte na aceleração durante as trocas é mais percebido que em outros carros da própria Fiat, como a linha Palio com o antigo motor Chevrolet 1,8.

A caixa admite mudanças manuais e automáticas em modos normal e esportivo. Neste, as trocas manuais são processadas em menor tempo e as automáticas são operadas em rotações mais altas. Outra diferença do modo esportivo é a aceleração: basta "calcar o pé" para que, com certa retenção da embreagem, o carro arranque com a mesma rapidez obtida com uma caixa manual. Ficam faltando comandos de mudanças junto ao volante
só podem ser feitas pela alavanca, com trocas ascendentes para trás e reduções para frente.

Os três modelos mostram bom comportamento em curvas, resultado da calibração firme de molas e amortecedores e do uso de pneus de perfil baixo (curiosamente são iguais em largura e perfil, 195/55, embora com rodas de 16 pol no Honda e no Fiat  e de 15 no VW). Em conforto de marcha, Polo e Punto são mais agradáveis: no Fit os amortecedores copiam muito as oscilações do piso; além disso, por não haver batente hidráulico, produzem ruído ao passar mais rápido por lombadas.

Em freios, vantagem do Polo e do Fit por usarem discos também na traseira, que seriam recomendáveis para o Punto, por ser o mais potente. Todos trazem de série sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica de força entre os eixos (EBD). A assistência elétrica de direção costuma facilitar a calibração pelo fabricante e deixar o volante bem leve em manobras, mas não é o caso do Fit, que requer esforço semelhante aos demais (com assistência hidráulica no Fiat e eletroidráulica no VW) em baixa velocidade. Em alta, os três ganham peso adequado e as relações escolhidas são corretas.

Os melhores faróis são os do Polo, único a usar duplo refletor. É uma pena que carros longe de serem baratos como Punto e Fit recorram à solução econômica do refletor único, que apaga o facho baixo quando o alto é acionado, deixando um vazio logo à frente do carro. Unidades de neblina vêm no VW e no Fiat, mas só o primeiro traz luz traseira de nevoeiro; repetidores laterais das luzes de direção equipam Honda e VW.

É também do Polo a vantagem em visibilidade por três fatores. A visão dianteira do motorista é beneficiada pelas colunas em posição tradicional, mais recuada; nos oponentes elas estão mais avançadas e a presença de uma pequena janela triangular não resolve a questão, pois cria uma segunda coluna próxima à original. Para trás, o condutor do VW também encontra colunas mais estreitas, que não acarretam pontos cegos tão amplos quanto os dos demais. E seu retrovisor esquerdo é o melhor por usar lente biconvexa, embora a convexa dos concorrentes seja adequada; no Fit chama atenção o tamanho generoso dos espelhos, provavelmente uma medida para ser vendido nos EUA, onde o esquerdo convexo não é empregado.

Os três trazem bolsas infláveis frontais de série, sendo oferecidas como opcionais apenas no Punto as laterais dianteiras e as cortinas para a área de vidros das portas, conjugadas a encostos de cabeça ativos na frente. Uma vantagem do Fit é ter cinto de três pontos também para o ocupante central do banco traseiro; já o encosto de cabeça para tal passageiro só não vem no Polo. E os três ficam devendo fixações Isofix para cadeiras infantis. Continua

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Todos com os mesmos conceitos de suspensão e calibração mais para firme, são carros de boa estabilidade, mas Fiat e VW trazem mais conforto

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