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O posto de direção do 408, típico da marca, tem formas agradáveis; os instrumentos brancos, mesmo fáceis de ler, ficam muito claros à noite

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Com um interior discreto e que poderia usar plásticos mais refinados, o Jetta traz mostradores bem legíveis; há um segundo velocímetro digital

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Mais espaço e articulações que evitam amassar a bagagem favorecem o porta-malas do Peugeot (em cima); os estepes fazem má economia

Os dois carros contam com conveniências bem-vindas, como controle de vidros com função um-toque em todos, sensor antiesmagamento, temporizador, abertura e fechamento comandados a distância (o que inclui o teto solar para fechar); sensores de estacionamento dianteiros e traseiros com visualização gráfica, controlador de velocidade, teto solar com comando elétrico, retrovisor interno fotocrômico, faróis e limpador de para-brisa com acionamento automático, comando na chave para destravar a tampa do porta-malas, alerta para fechar portas (com indicação específica) e atar cinto, para-sóis com espelhos iluminados, alarme com proteção do interior por ultrassom, luzes de leitura à frente e atrás, apoios de braço à frente e atrás, acendedor de cigarros e maçanetas fáceis de ver à noite (cromadas no 408, em tom de alumínio no Jetta).

Detalhes que favorecem o VW são aquecimento para os bancos dianteiros, abertura da tampa de abastecimento conjugada à trava central (o Peugeot requer o anacrônico uso de chave), destravamento em separado da porta do motorista (fator de segurança pessoal), mais espaço para objetos no console (o apoio de braço é aproveitado para isso), alça de teto também para o motorista, porta-luvas com fechadura (que o antigo 307 tinha), porta-óculos no teto e um suave foco de luz sobre a alavanca de câmbio.

O 408 responde com limitador de velocidade (impede que se ultrapasse o limite inserido), ótimos limpadores de para-brisa com braços em sentidos inversos, comutador de farol do tipo que só se puxa (puxa-empurra no VW), medidor de nível de óleo no painel, recolhimento elétrico dos retrovisores externos e dois porta-copos. Faltam a ambos a faixa degradê no topo do para-brisa (a pintura pontilhada na seção central não a substitui) e molas a gás para manter aberto o capô, em vez da arcaica vareta, como havia no Jetta anterior. E achamos que no Peugeot os pedais esportivos destoam de seu perfil.

Para os padrões brasileiros, esses são carros espaçosos para quem viaja à frente e também atrás, mas com restrições. Como derivam de modelos médio-pequenos, sua largura não oferece acomodação adequada para três adultos no banco traseiro, que ainda sacrifica o passageiro central pelo encosto muito duro. Além disso, o perfil de teto mais baixo do Jetta resulta em menor altura útil que no concorrente.

O porta-malas do Peugeot impressiona em capacidade — 562 litros, um dos maiores do mercado —, embora o de 510 litros do VW atenda bem às necessidades da maioria. Vantagem do 408 é usar articulações pantográficas na tampa, que não consomem espaço nem podem amassar a bagagem como os braços do Jetta (houve involução aqui, pois o VW usava as pantográficas no modelo anterior). Nos dois modelos o banco traseiro é rebatível e bipartido (60:40) e o estepe acomodado sob o assoalho segue o mesmo padrão de má economia, com roda de 16 pol em vez das 17 de serviço, o que impede seu uso em futura reposição de pneu.

Dotados de técnicas semelhantes (leia mais), os motores obtêm potência e torque específicos próximos. Assim, é natural que o 2,0-litros do Jetta ofereça valores mais altos (200 cv e 28,5 m.kgf) que o 1,6-litro do 408 (165 cv e 24,5 m.kgf). Chama atenção a baixa rotação a que o torque máximo começa a estar disponível: 1.400 rpm no Peugeot e 1.700 no VW, indicação de prontas respostas em qualquer condição.

Se a vantagem de desempenho do Jetta está acima de discussão, mesmo quem optar pelo 408 terá nas mãos — e sob o pé direito — um carro agradável de dirigir, com ampla desenvoltura em qualquer situação de trânsito. A diferença de potência para a versão aspirada de 2,0 litros (de 14 cv, no caso de uso de álcool nesta) parece maior por causa do torque generoso disponível em regime mais baixo. Na estrada, manter a velocidade em aclives ou aumentá-la em qualquer desses carros não requer mais que a abertura do acelerador, mesmo em sexta marcha.

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