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A Meriva tem bom desempenho, mas sua suspensão poderia ser melhor em conforto e em estabilidade

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O comando variável dá ao Fit um tempero esportivo; já os amortecedores incomodam pela firmeza excessiva

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Meio-termo: a 206 SW anda bem sem consumir muito e tem o rodar mais confortável, mantendo a estabilidade

 

Suaves, mas não muito: sua calibração nos pareceu a pior entre os automáticos da Peugeot e da Citroën, com hesitação para reduzir marchas ao comando do acelerador e alguns trancos — caso da mudança de segunda para primeira quando se deixa a velocidade baixar. De resto, por definição esse tipo de câmbio é o que mais penaliza o desempenho e o consumo entre os três. Mas permite trocas manuais seqüenciais (sobe para frente, reduz para trás), impossíveis no Fit nacional.

A expectativa era pelo automatizado da Meriva, o primeiro do tipo em um carro nacional, precedendo por semanas o Stilo Dualogic. O sistema Easytronic, que desde 2000 equipa o Corsa alemão, permite escolha entre mudanças automáticas e manuais seqüenciais — estas da mesma forma que na 206. Liga-se o carro em ponto-morto, com o pé no freio (obrigatório), e então se move a alavanca para a esquerda para a posição A, de automático. Mais um toque à esquerda e se comuta entre A e M (manual). A ré fica para trás do ponto-morto e não existe a posição de estacionamento (P).

Quem está habituado ao câmbio automático comum terá de rever seu modo de dirigir, sob pena de obter movimento excessivo da carroceria a cada mudança de marcha, quando a aceleração é cortada pelo sistema. Tanto em operação manual quanto em automática, o correto é aliviar o acelerador na hora das trocas, que então são feitas com relativa suavidade. Se esse aprendizado pode não agradar, a caixa tem vantagens como manter o desempenho e o consumo do câmbio manual — a GM anuncia até maior economia em modo automático —, ser a mais barata entre os três tipos e contar com recursos de proteção (saiba mais), o que a torna mais fácil e segura de usar que a manual para motoristas inexperientes.

Diferentes no conceito da traseira, em que só a da 206 SW é independente (saiba mais), as suspensões se parecem na prioridade ao comportamento dinâmico em detrimento do conforto. A melhor no equilíbrio entre esses quesitos é a Peugeot, que contorna curvas muito bem e não penaliza os ocupantes. A Meriva é inferior em comportamento — embora não comprometa em uso normal — e as molas um tanto duras transmitem mais os impactos do piso. No Fit, que é muito bom em estabilidade, o problema está nos amortecedores firmes ao extremo, que trazem à cabine até as menores oscilações do piso. Chega a incomodar. Faltam-lhe também batentes hidráulicos nos amortecedores, que evitariam o ruído de fim de curso ao passar mais rápido por lombadas.

A assistência elétrica de direção, como no Fit, costuma ser vantajosa em termos de maciez em baixa velocidade, mas não neste caso: é apenas mediana, não melhor que nos sistemas hidráulicos da Meriva e da 206. Mas os três estão bem calibrados em alta, com respostas precisas e peso correto. Os freios do Honda e da Peugeot vêm de série com sistema antitravamento (ABS), opcional na Meriva, só que a marca francesa usa discos na traseira. As respostas ao pedal estão no padrão adequado em todos.

Apenas a 206 SW é completa em iluminação e sinalização, com faróis de duplo refletor, ajuste elétrico de altura do facho, unidades de neblina à frente e atrás, terceira luz de freio e repetidores laterais das luzes de direção. No Fit faltam o duplo refletor, o ajuste elétrico e as luzes de neblina; e na Meriva, os repetidores — que a Honda adotou nos retrovisores da versão EX, e apenas dela, em 2007.

E por falar nos espelhos, nota 10 para o biconvexo esquerdo da Peugeot, de ótimo campo visual. A GM usava o mesmo tipo, mas a "depenação" o trocou por um plano, e o do Honda é convexo. O Fit EX tem desde o modelo 2007 retrovisores maiores, mas a fábrica parece ter economizado com um só formato para os carros de volante à direita e à esquerda. O resultado é que, ajustada para o motorista, a lente de seu lado não fica bem na carcaça, um detalhe que pode ser corrigido.

Bem mais grave, por afetar a segurança, é a crítica visibilidade dianteira da Meriva, pelas colunas duplas, largas e avançadas. O vidro adicional à frente das portas de pouco ajuda no lado do motorista, pois o ângulo em que se vêem as colunas forma quase um bloco sólido — e enorme. É dos modelos nacionais mais perigosos nesse aspecto, ao lado de Idea e Xsara Picasso. No Fit as colunas, embora mais avançadas que na 206, não chegam a comprometer a visão.

Outro recurso que a Meriva perdeu foi o cinto de três pontos para o passageiro central traseiro, que agora tem um subabdominal. Mas neste ponto — e na ausência de encosto de cabeça para o mesmo ocupante — os outros modelos se equiparam a ela. As fábricas oferecem apenas bolsas infláveis frontais, de série no Fit e opcionais nos demais. Continua

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