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Mais leve, o Passat compensa sua desvantagem em potência e acompanha em aceleração o Fusion, mas o Camry supera ambos em desempenho

Fusion: mudanças manuais em sentidos opostos aos dos concorrentes

Camry: percurso sinuoso e comportamento estranho em modo manual

Passat: único dos três a passar à marcha superior no limite em manual

Sua máxima surpreendeu: soberbos 253 km/h, 3 a mais que a velocidade máxima limitada de quase todo Mercedes-Benz, Audi e BMW. Fusion e Passat andaram muito próximos, exceto em máxima, por haver limitação eletrônica a 180 km/h no Ford. Em consumo, embora de pouca importância nesta categoria, a vantagem é também do Toyota (veja resultados e análise detalhada). Se os três motores são muito suaves e isentos de vibrações (há duas árvores de balanceamento no Toyota que contribuem bastante para isso), eles se diferenciam em como produzem os ruídos. Os V6 têm um som mais encorpado, mas no Fusion ele é mais ouvido que no Camry quando se acelera a fundo e se deixa a rotação subir, o que agrada ao entusiasta. O Passat, mesmo com som diferente, fica entre os quatro-cilindros mais agradáveis de ouvir — a versão turbo, no entanto, nos parece ter sonoridade mais discreta que a de aspiração natural, o que pode decepcionar alguns.

As caixas automáticas de seis marchas têm operação das melhores, suave e sem hesitação, e diferem em detalhes de funcionamento. Nas três há um modo esportivo de mudanças automáticas, que mantém o motor em marchas mais baixas para maior agilidade e para aumentar o efeito de freio-motor ao deixar de acelerar, bem notado no caso do Fusion. A mesma posição da alavanca permite ao motorista efetuar trocas manuais, que no Ford seguem padrão oposto (sobe marchas para trás, reduz para frente) ao dos demais — apontar o melhor é questão de preferência pessoal. No Toyota a alavanca descreve um trajeto sinuoso que não prejudica em nada seu uso.

Em modo manual, apenas o Passat passa à próxima marcha por si mesmo quando se chega ao ponto de potência máxima; os outros se mantêm no limite de rotação à espera de comando do motorista. Já ao acelerar fundo em baixa rotação em manual, o Camry é a exceção: reduz marchas com facilidade — o que parece uma mania das fábricas japonesas — enquanto os demais permitem pisar gradualmente até o fim de curso, bastando não se apertar o interruptor final (kick-down) que comanda reduções de emergência. Na verdade, a seleção manual no Toyota apenas determina a marcha mais alta a ser usada, deixando a caixa livre para trabalhar com uma mais baixa. Coerente com essa ideia, seu indicador de marcha no painel continua a apontar a mais alta que o motorista selecionou enquanto o câmbio usa uma inferior.

A tração integral do Fusion atua como a de vários utilitários esporte: apenas as rodas dianteiras recebem torque até que seja detectada sua perda de aderência, momento em que as traseiras são acionadas. Boa solução para pisos de baixa aderência, como neve e gelo, mas de utilidade remota no Brasil. Com caixa automática e largos pneus, é um tanto improvável haver perda de tração na frente, mesmo em piso molhado, salvo se intencional. O sistema também não contribui para o comportamento em curva, ao contrário dos permanentes (como o usado nos Audis de motor longitudinal), que distribuem o torque entre os eixos todo o tempo. Continua

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