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Fusion: motor V6 de 243 cv lida com tração integral e pior aerodinâmica

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Camry: menor resistência ao ar ajuda o potente V6 de 3,5 litros e 284 cv

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Passat: turbo e injeção direta para o 2,0-litros andar perto dos demais

Mais detalhes em que o Passat é superior: abertura e fechamento de vidros (o teto solar também se fecha) controlados a distância, alarme com proteção por ultrassom, sensores de estacionamento à frente e atrás (o Fusion tem os traseiros e o Camry nenhum, falta inesperada em carros desse tamanho), compartimento para o manual no porta-luvas (com acesso ao puxar uma lingueta) e sistema Auto Hold, que impede o recuo ou avanço do carro em aclives e declives com o freio liberado.

O Camry, por sua vez, agrada pela tela contra sol (de acionamento manual) no vidro traseiro, duas tomadas de 12 volts no console (como no Fusion), recolhimento elétrico dos retrovisores e luzes de cortesia nas portas dianteiras. O Fusion dá seu troco na iluminação de cortesia sob os retrovisores externos, no assoalho e nos porta-copos do console (tais luzes internas permitem a seleção entre sete cores); destravamento de portas e tampa do porta-malas por digitação de senha em um teclado junto à maçaneta, para-sóis que deslizam para proteger melhor do sol lateral e bússola digital.

O modelo 2010 do Ford ganhou luzes de leitura traseiras, travamento automático das portas em movimento e apagamento gradual da luz interna, mas ainda tem pontos que merecem correção: faltam acendedor de cigarros e luz no porta-luvas, ainda usa vareta para sustentar o capô aberto (molas a gás nos outros dois) e trocou a antena integrada ao vidro por uma de teto, menos prática. A tampa do porta-malas tem mau acabamento do cabo que a destrava e, por baixo da cobertura atrás do banco traseiro, os alto-falantes estão bem expostos. Há mais: seu bocal de tanque de combustível agora vem sem tampa — basta colocar o bico para abrir uma portinhola interna —, mas não tem trava, o que é inaceitável. No Camry cabe crítica à buzina monotonal aguda ("bibi"), padrão japonês incompatível com um carro de seu padrão aqui no Ocidente, e à falta de travamento automático das portas ao rodar. No Passat, como em muitos carros europeus, falta a faixa degradê no para-brisa.

Todos são bastante espaçosos na frente (com a citada desvantagem do Fusion em altura livre) e atrás, em que a acomodação de pernas supre com folga mesmo as necessidades dos mais altos, sobretudo no Camry. No Ford o assento traseiro muito baixo deixa as coxas sem apoio; já o passageiro central padece pelo encosto desconfortável (a exemplo do Passat) e o assento mais alto, com espaço limitado para cabeça. No Toyota o encosto pode ser ligeiramente reclinado de forma separada em seções de 40/20/40%.

A maior capacidade de bagagem é do Fusion, 530 litros ante 504 do Camry e 485 do Passat — ainda assim suficiente para uma família de cinco. Contribui para a vantagem do Ford a opção por estepe de uso temporário, bem estreito: poupa espaço e peso, mas limita a velocidade a 80 km/h durante seu uso. Passat e Camry trazem pneu de tamanho integral e até com roda de alumínio, para seguir viagem sem limitações e poder usá-lo em rodízio ou futura reposição. Outra vantagem do Fusion está nas articulações pantográficas da tampa, que não interferem no espaço de bagagem (contudo, nos concorrentes os braços do tipo "pescoço de ganso" têm local previsto e não amassam as malas ao fechar). Inconveniente no Camry é não ser possível rebater o banco traseiro, que nos concorrentes traz apenas o encosto bipartido na proporção 60:40.

Mecânica, comportamento e segurança

Há neste trio duas configurações de motores bem distintas. De um lado, os V6 de aspiração natural com injeção indireta (convencional), do Camry e do Fusion; do outro, o quatro-cilindros em linha com turbocompressor e injeção direta do Passat. Se todos têm duplo comando e quatro válvulas por cilindro, há diferenças também nos mecanismos de variação adotados (saiba mais sobre técnica) e na cilindrada, de 3,5 litros no Toyota, 3,0 no Ford e 2,0 no VW — que usa a superalimentação para compensar em parte a menor capacidade. Tudo considerado, a vantagem em potência e torque do Camry é clara (284 cv e 35,3 m.kgf ante 243 cv/30,8 m.kgf do Fusion e 200 cv/28,5 m.kgf do Passat), mas o VW dá o troco na ampla faixa de rotação em que fornece torque máximo: de 1.700 a 5.000 rpm, contra 4.300 do Ford e 4.700 do Toyota.

A diferença é bem percebida ao dirigir: o motor do alemão está "cheio" bem antes dos demais, só que em alta rotação o japonês "despacha" os adversários e mostra patamar de desempenho que faria bonito em um carro esporte. Comportamentos à parte, os três esbanjam potência em qualquer situação, como ao retomar velocidade bem acima de 100 km/h, e permitem viajar na faixa de 120 km/h com rotação bastante baixa em sexta marcha, entre 2.100 e 2.300 rpm. Acelerados com vigor, nota-se o empurrão nas costas até mesmo depois de entrar a terceira. Nem parecem carros com mais de 1.600 kg no caso do Ford e do Toyota. Naturalmente o Camry é superior em desempenho: nossa simulação apontou que ele vai de 0 a 100 km/h em 7,7 segundos, cerca de 1 s a menos que os outros. Continua

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