> Projetado com a
consultoria da empresa austríaca AVL, o motor do J3 tem
características atuais como o bloco de alumínio, mais leve e com
melhor dissipação de calor que o de ferro fundido, como no Uno.
Nos dois há variação do tempo de
válvulas de admissão — embora só a marca chinesa destaque
sua presença por meio da sigla VVT —, mas o acionamento do
comando de válvulas por meio de corrente, no JAC, promete maior
confiabilidade e menor manutenção que o uso de correia dentada
pelo Fiat.
> Consultado, o importador da marca chinesa não informou a
relação r/l do motor de 1,35
litro, aparentemente boa pela suavidade de funcionamento que ele
demonstra. O modelo da italiana é crítico nisso, com relação
0,325, bem mais alta que o limite convencionado de 0,3. Nas
versões Attractive e Way esse motor incomoda bastante pela
aspereza, que parece se ter acentuado no Uno em relação ao
Palio, talvez pelo aumento da taxa
de compressão. |
No Sporting, o emprego de
coxins hidráulicos para sustentar o propulsor permitiu melhor
absorção das vibrações, mas elas ainda se fazem notar, indicando
o quanto está errada a importante relação entre o curso dos
pistões e o comprimento das bielas.
> O Uno Sporting recebeu também modificações na suspensão, nos
pneus e no câmbio em relação à versão Attractive de mesmo motor.
A suspensão foi revista para ficar 20 mm mais baixa, o que
compensa o aumento de raio dos pneus e ainda reduz o vão livre
em 5 mm, e ganhou novas molas, amortecedores e estabilizador
dianteiro. Os pneus passaram de 175/65 R 14 para 185/60 R 15,
mais altos em 3,4%. Com isso, embora a relação de diferencial da
nova versão seja 7% mais alta (curta), o efeito final cai pela
metade, 3,5%, sendo o restante compensado pelos pneus. A Fiat
ainda reduziu a quinta marcha em 4% para ganhar agilidade em uso
rodoviário. |