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Os porta-malas de C4, 408 e Fluence (a partir da esquerda) levam mais de 500 litros, mas no último as dobradiças podem amassar a bagagem

Citroën (em cima) e Peugeot usam o mesmo motor; sua potência com álcool (151 cv) sobressai, mas ele perde em suavidade de operação

O Renault recebe o motor do Nissan Sentra com vantagens: funciona com menos vibrações que o anterior e tem bloco de alumínio, mais leve

Outra economia infeliz está nos estepes: Renault e Citroën usam de 15 pol, contra 17 e 16 pol (na ordem) dos pneus de rodagem, e Peugeot adota de 16 pol, contra 17 da rodagem. Em qualquer caso, o estepe não pode entrar em rodízio ou reposição de pneus e, durante o uso, há alguma limitação em termos de comportamento. A tampa do 408 deveria poder ser aberta por maçaneta — há comando na chave e botão no painel, menos convenientes.

Mecânica, comportamento e segurança

Embora a configuração dos motores seja a mesma nos três, com 2,0 litros, duplo comando e quatro válvulas por cilindro, apenas o do Fluence traz novidade: o propulsor aplicado desde 2007 ao Nissan Sentra, da sócia da Renault, com peculiaridades nesse grupo (saiba mais sobre técnica abaixo). Os outros dois mantêm a unidade conhecida há mais de 10 anos em modelos Peugeot e Citroën.

Os carros da PSA oferecem mais potência e torque: 143/151 cv e 20,4/22 m.kgf (20,4/21,6 m.kgf no caso do Pallas), ante 140/143 cv e 19,9/20,3 m.kgf do Renault, sempre na ordem gasolina/álcool. O peso do Pallas é pouco maior que o do Fluence, mas este tem a vantagem do câmbio de variação contínua (CVT), de que falaremos adiante. Ambos conseguem respostas mais rápidas que as do 408, que se ressente da importante diferença de massa (118 kg mais que o Citroën e 155 kg acima do Renault) e mostra reações algo lentas, mesmo com a resposta algo brusca do acelerador, comum ao C4.

Onde o Fluence se destaca é na suavidade de funcionamento: pode ser levado a altas rotações sem demonstrar esforço ou vibrações incômodas, enquanto nos oponentes elas se fazem notar, ainda que sejam contidas. O projeto mais moderno do 408 pode ser percebido pela vantagem sobre o Pallas em absorção de ruídos e vibrações, embora ambos tenham o mesmo motor.

A simulação de desempenho do Best Cars apontou certa vantagem para o Fluence em acelerações e retomadas, sobretudo pela eficiência do câmbio, como ao acelerar de 0 a 100 km/h em 10,1 segundos ante 10,9 s do Pallas e 11,5 s do 408 (todos com álcool). Já em velocidade máxima, seus oponentes mostraram para que serve a potência adicional. Em consumo, item algo desfavorável nos três modelos, o Renault ainda foi o mais moderado (veja os resultados e a análise detalhada).

A caixa CVT do Fluence traz vantagem expressiva sobre o câmbio automático de quatro marchas dos concorrentes, e por várias razões. Em modo automático, ela atua como se tivesse infinitas relações de marcha dentro dos limites de variação, o que mantém o motor em rotação estável, ou perto disso, enquanto a velocidade cresce. Continua

Comentário técnico
> O motor do Fluence não é o mesmo do Mégane, mas uma unidade mais moderna, a mesma do Nissan Sentra. Entre as diferenças estão o bloco de alumínio, com menor peso e melhor dissipação de calor que o de ferro fundido (opção dos concorrentes aqui comparados), e o comando de válvulas acionado por meio de corrente, mais robusta que a correia dentada usada no antecessor e nos adversários.

> No 408, assim como no C4 Pallas, permanece o motor lançado há 10 anos em modelos Citroën, apenas com flexibilidade em combustível e variação do tempo de válvulas de admissão — que o Fluence também tem.

> A caixa de câmbio de variação contínua (CVT) do Renault, a mesma do Sentra, funciona com a variação de diâmetro de duas polias. Assim obtém uma progressão contínua da relação de transmissão, como se houvesse infinitas marchas dentro dos limites mínimo e máximo. O uso de conversor de torque para transmissão de energia assegura sua resistência em condições severas de uso, como ao manter o carro imóvel em subida por meio de aceleração.
C4 (acima à esquerda) e 408 usam caixas semelhantes, com apenas quatro marchas; a CVT do Fluence (abaixo) consegue maior eficiência com a variação contínua ou, em modo manual, seis marchas simuladas

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