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Os pneus de perfil mais alto não aumentam o conforto de marcha do C4, mas seu comportamento é tão bom quanto nos demais; ótimos os faróis

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Calibração de suspensão e pneus baixos deixam um tanto firme o rodar do 408; como no Pallas, os faróis de xenônio têm função autodirecional

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O Fluence tem rodar macio, com a melhor absorção de irregularidades; as lâmpadas de xenônio, opcionais, são usadas também ao relampejar

Ao vencer um aclive na estrada ou efetuar uma ultrapassagem lentamente, o aumento de pressão no acelerador leva a suave crescimento dos giros, sem as reduções de marcha bem perceptíveis dos adversários. Além disso, na "marcha" mais longa possível, a CVT deixa o motor com cerca de 500 rpm a menos que nos demais modelos em quarta.

Há quem critique — com razão, a nosso ver — os CVTs pela falta de sensações, já que o aumento de velocidade acompanhado do sobe-e-desce de rotações é algo a que nos habituamos desde nosso primeiro automóvel. É para isso que caixas como a do Fluence oferecem o modo manual: quando selecionado, o câmbio simula seis marchas, por meio de paradas da variação das polias em pontos predeterminados, e estabelece a variação de giros que muitos apreciam, só que de forma bastante suave, pois não precisa interromper o fornecimento de potência nas "trocas".

Em uma aceleração a pleno a partir do zero, em modo automático, o motor do Renault sobe pouco de giros enquanto se freia (nada diferente dos automáticos comuns) e, quando o pedal é liberado, começa a crescer de rotação gradualmente, chegando ao ponto de maior potência só por volta de 80 km/h. E assim vai até a velocidade máxima, se for o caso, com o giro em 5.500 rpm. Caso se opte pelo modo manual, são simuladas trocas suaves e a rotação varia entre 5.000 e 6.000 rpm.

Tanto nele quanto nos carros da PSA, as mudanças manuais são feitas só pela alavanca seletora, com trocas ascendentes para frente e reduções para trás, e ao chegar a certa rotação, por volta de 6.000 rpm, ocorre troca automática para cima. Também nos três modelos, em modo manual pode-se usar com vontade o acelerador em baixas rotações, dentro da receita de eficiência do método carga: só ocorre redução automática se for atingido o fim de curso do pedal. No C4 poderia melhorar a forma do pomo da alavanca, que é triangular e pouco anatômica.

O Fluence mantém a assistência elétrica de direção usada no Mégane, que resulta em volante levíssimo em manobras, um ponto alto do carro. Em alta velocidade seu peso é correto, assim como nos concorrentes, que usam sistema eletroidráulico e não conseguem ser tão agradáveis quando se roda devagar. No 408, um fato estranho: a assistência leva alguns segundos para começar a atuar quando se liga o motor, a ponto de se poder sair com o carro com o volante bem pesado — inconveniente constatado em três unidades, ou seja, é normal do modelo.

Os três estão bem servidos de freios, com discos nas quatro rodas, sistema antitravamento (ABS), assistência adicional em emergência e distribuição eletrônica de força entre os eixos (EBD). Todos oferecem potência adequada à massa dos carros e atuação eficaz do ABS.

Dotados dos mesmos conceitos simples de suspensão, os três carros mostram algumas diferenças em comportamento. O rodar mais confortável é o do Fluence, mesmo com pneus de perfil baixo (205/55 R 17), mérito da calibração bem acertada em termos de absorção de irregularidades. Nos concorrentes sente-se mais o perfil baixo dos pneus, no caso do 408, e sua rigidez no caso do Pallas — embora ele use o perfil mais alto dos três, 215/55 R 16 —, mas não chegam a incomodar. Em termos de estabilidade, seja em reta ou em curva, os três transmitem plena confiança e ainda contam com controle eletrônico, que pode ser desligado por botão.

Não é por falta de faróis eficientes que os donos desses carros deixarão de viajar à noite: todos usam lâmpadas de xenônio com ótimo resultado e, no caso de C4 e 408, existe ainda facho autodirecional para iluminar melhor as curvas. O esquema é o mesmo nos três: o refletor elipsoidal usa xenônio para o facho baixo e, quando se comuta para alto, a mesma lâmpada ganha alcance e acende-se a halógena (convencional) em outro refletor, de superfície complexa. A diferença é que, quando se relampeja o alto, o Fluence usa xenônio e os demais não.

Os três vêm ainda com faróis de neblina e a luz traseira para o mesmo fim, repetidores laterais das luzes de direção e retrovisor esquerdo com lente convexa — no caso do Renault, biconvexa, para um campo visual ainda maior. A visibilidade para trás é complicada em qualquer um deles, por causa do alto porta-malas, mas o Fluence oferece melhor campo nas laterais dianteiras por causa das colunas mais estreitas e recuadas; nesse quesito o C4 é mediano e o 408 pior.

Esses estão entre os carros do segmento com melhor dotação de itens de segurança passiva. Nas versões avaliadas, os três trazem bolsas infláveis frontais, laterais dianteiras (montadas nos bancos) para proteção do tórax e laterais superiores, do tipo cortina, que encobrem a área envidraçada das portas; e ainda cintos de três pontos e encostos de cabeça para todos os passageiros. A favor do C4 Pallas estão as ancoragem para cadeiras infantis em padrão Isofix no banco traseiro, que os concorrentes — lamentavelmente — não trazem, apesar de seus projetos mais recentes e de existirem no Fluence vendido no mercado europeu. Continua

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