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C4: volante com cubo fixo e painel digital central que, por ter iluminação conforme a luz ambiente, assegura fácil leitura em qualquer condição

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Focus: instrumentos tradicionais e bem legíveis, computador de bordo de fácil uso (como nos concorrentes) e o melhor volante de quatro raios

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307: mesmo inalterado desde o lançamento, um painel que convence pela funcionalidade e traz até indicação sobre nível de óleo na partida

O controle elétrico dos vidros de qualquer um deles traz função um-toque e sensor antiesmagamento para todas as janelas, mas falta ao Focus o importante temporizador; por outro lado, nele é possível comandar abertura e fechamento de vidros pelo controle remoto (nos outros modelos apenas se fecham, incluso o teto solar do 307), Controlador e limitador de velocidade equipam só o Citroën, enquanto ele e o Peugeot trazem comandos junto ao volante para o sistema de áudio. O 307 é exclusivo no teto solar com comando elétrico (dotado de função um-toque), de série nesta versão, enquanto o Focus o oferece só no acabamento Ghia e o C4 em nenhum. Os três vêm com rádio/toca-CDs capaz de ler MP3 e com qualidade de som mediana; no Ford há entrada para equipamento auxiliar como toca-MP3 portátil, mas nenhum deles vem com tomada USB. Só os franceses trazem interface Bluetooth para telefone celular. O C4 é o único a não oferecer alarme com proteção interna por ultrassom.

O ar-condicionado dos três é simples, de ajuste manual. No Citroën há um recurso único: no console central, um ventilador extra com rotação ajustável impulsiona para trás o mesmo ar aquecido, natural ou refrigerado emitido nos difusores da frente (não há um segundo condensador como na Xsara Picasso). O limpador de para-brisa das marcas francesas usa braços em sentidos opostos, ideais para vidros tão extensos no sentido longitudinal, e consegue ótima área de varredura. Espelhos iluminados nos para-sóis vêm no C4 e no Focus. Bons detalhes nos três: avisos para cinto não atado e porta mal fechada (individual), comutador de farol do tipo só de puxar e que nunca o acende já em facho alto (ao contrário do Focus da geração passada), indicador de temperatura externa, luz interna com temporizador e apagamento gradual e espaço adequado para pequenos objetos.

Outros detalhes que favorecem o Focus são comando interno do bocal do tanque de combustível, apoio de braço central na frente com porta-objetos e ajuste de intervalo do temporizador do limpador de para-brisa; no C4, o único acendedor de cigarros do grupo e maçanetas internas cromadas, de melhor aspecto e fácil visualização à noite; e no 307, fechadura no porta-luvas, luzes de leitura traseiras (em vez da luz geral usada nos outros), verificação de nível de óleo no painel e alça de teto também para o motorista (útil, por exemplo, na entrada e saída de uma pessoa mais corpulenta). Os modelos da PSA trazem extensão do ar-condicionado para o porta-luvas; o da Ford tem previsão para isso, mas inativa.

No Focus deveriam melhorar as maçanetas internas plástico preto, com aspecto muito pobre, e falta interruptor central para destravar as portas. Seu destravamento do capô pela chave, em vez da tradicional alavanca sob o painel, convence a poucos em termos de conveniência, embora seja mais seguro (tanto para dificultar a partida descuidada, enquanto alguém trabalha junto ao motor, quanto para evitar que um ladrão corte facilmente os cabos da bateria ou os fios da buzina para o alarme deixar de soar). Ao menos a Ford trocou o interruptor de luzes que acionava — e até fazia acender a luz-piloto correspondente no painel — faróis de neblina que o carro, na verdade, não tinha. Nos três modelos falta a faixa degradê no para-brisa.

Se nos bancos dianteiros o espaço é satisfatório em todos, o Focus sai em vantagem na acomodação lateral no banco traseiro (resultado da largura bem maior da carroceria), e o 307, no espaço para cabeças, beneficiado pela maior altura e o perfil do teto — fator que prejudica tanto o espaço quanto o acesso a esse banco no C4, o mais apertado dos três. Mesmo sem considerar espaço, o passageiro central tem mais conforto no Focus e menos no Citroën, que o incomoda com um encosto bastante duro. Ainda no C4, o formato infeliz dos encostos de cabeça faz com que fiquem baixos, na posição mais alta, mesmo para passageiros de média estatura (1,75 metro), como se o carro fosse previsto só para crianças.

Embora a Peugeot divulgue capacidade de bagagem bem maior (420 litros), medida com líquido, a que vale é a de 341 litros, pouco superior à de 328 litros do Focus e à de 320 do C4. Nos três o compartimento conta com fácil acesso, embora a base do vão no Citroën seja mais alta que o ideal. O Focus usa estepe temporário, bem fino, que poupa espaço e peso. A nosso ver, é melhor solução que o pneu em medida diferente (195/65 R 15 em vez de 205/55 R 16) usado nos concorrentes, pois um estepe assim continua restrito a uso emergencial e não pode substituir um pneu em caráter permanente, como em rodízios e reposições. Ao fim de sua validade de cinco anos esse estepe deve estar pouco usado ou mesmo intacto, o que não faz sentido, seja pelo aspecto financeiro, seja pelo ambiental.

Mecânica, comportamento e segurança

O conhecido motor 1,6 de 16 válvulas da PSA encontra oposição na nova unidade Sigma da Ford, que traz alguns refinamentos técnicos (saiba mais). O resultado é proximidade de potência e torque: 109/116 cv e 15,4/16,3 m.kgf no Ford ante 110/113 cv dos demais, com 14,5/15,8 m.kgf no Citroën e 14,2/15,5 m.kgf no Peugeot. Só que o Focus lida com a pior aerodinâmica dos três e um peso próximo ao do 307 (1.290 e 1.302 kg, na ordem, contra 1.200 kg do C4), o que anula as vantagens do Sigma: o Citroën acaba com a melhor relação peso-potência e a menor resistência ao ar. Isso se nota ao dirigi-los, em que o C4 mostra agradável agilidade que falta ao companheiro de grupo. De fato, ele obteve melhores marcas na simulação de desempenho do Best Cars em aceleração, retomada e velocidade máxima (veja números e análise detalhada). Continua

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