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Celta: desempenho e conforto de marcha razoáveis e boas retomadas, mas com desvantagem para o Ka em comportamento dinâmico

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Mecânica, comportamento e segurança

Os motores são simples e bem conhecidos: o Zetec Rocam do Ka, lançado em 2000 na geração anterior, e o Família I do Celta, introduzido em 1994 com o primeiro Corsa. Sem maior refinamento técnico (saiba mais), cumprem bem sua proposta nestes carros de baixo peso, pouco mais de 900 kg. O da Ford consegue ligeira vantagem em potência e torque: 70/73 cv e 9/9,4 m.kgf (gasolina e álcool, na ordem), ante 70 cv e 8,8/9 m.kgf da unidade da GM.

O desempenho geral de ambos é semelhante e atende às necessidades de um carro do segmento de entrada, como ao chegar a cerca de 150 km/h e acelerar de 0 a 100 em pouco mais de 15 segundos. Estão equilibrados em velocidade máxima, mas o Ka acelera mais rápido e o Celta vence em retomadas. Em consumo, o Ford é mais econômico nos ciclos de cidade e estrada e também a 60 e 80 km/h constantes, mas perde para o Chevrolet a 120 km/h (veja os resultados da simulação e a análise detalhada).

Embora vibrem pouco, os motores produzem bastante ruído, que chega ao interior por conta do escasso revestimento fonoabsorvente. Mas neste aspecto, associado à adoção de câmbio 4+E, o Ka mostra-se superior: com vidros fechados se viaja a 120 km/h indicados sem maior incômodo, ao contrário do Celta.

O câmbio do Ford é impecável em maciez e precisão de comando, além de ter fácil engate da ré ao lado da quarta marcha, sem travas desnecessárias. O do Chevrolet é mediano nos engates e requer o uso de anel-trava para ré. Os freios estão bem dimensionados nos dois, apesar de não contar com discos ventilados na frente ou opção de sistema antitravamento (ABS).

Um ponto em que o Ka sempre se destacou, e preservado na nova geração, é o acerto de chassi: tudo parece projetado para dar prazer em dirigir. A direção assistida é rápida (relação baixa) e tem peso ideal em qualquer condição, sem perder precisão em alta velocidade. A suspensão dianteira, embora tenha perdido o estabilizador (saiba mais), ganhou subchassi para melhor absorção de irregularidades e batente hidráulico nos amortecedores. Sua calibração foi bem acertada e a da traseira, embora pudesse ser mais macia, como está não foge ao padrão da categoria.

Tudo somado, o carrinho parece feito para devorar curvas, com a vantagem de ter contido a tendência a sair de traseira quando se corta a aceleração, característica do modelo anterior. Ficou mais previsível e portanto seguro ao motorista de habilidade média, mesmo que pilotos experientes prefiram o antigo comportamento. Transpor lombadas e rodar em piso irregular também estão mais agradáveis no novo Ka.

Sem comprometer, o Celta fica atrás do oponente. Se oferece conforto de marcha aceitável (em lombadas inclusive), deixa a desejar quando se tomam curvas mais rápido, com menos controle de movimentos. Um ponto que incomoda é a falta de estabilidade direcional em velocidade, com menor tendência da direção a se manter no centro. Pode ter relação com geometria não reestudada para aplicação de assistência.

O novo Ka perdeu o duplo refletor nos faróis de superfície complexa, que assim se equivalem aos do Celta. Também foram eliminados em toda a linha (já haviam saído da versão básica) os repetidores laterais de direção, com o agravante de — a exemplo do concorrente — as luzes dianteiras estarem na parte interna dos faróis, portanto invisíveis a quem está ao lado do carro. Os dois modelos também deixam de fora faróis de neblina, mas o Ford tem retrovisor esquerdo convexo (de maior campo visual que o plano do Chevrolet) e terceira luz de freio. Os espelhos tomados emprestados do Fiesta, aliás, são bem maiores em altura que os antigos.

Os carros mostram equilíbrio em segurança passiva, pois trazem apenas o que exige a legislação: encostos de cabeça (sem ajuste de altura nos dianteiros do Celta) e cintos de três pontos (retráteis, tipo que é opcional no Ka) para quatro dos ocupantes. Não há opção de bolsas infláveis. Continua

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Ka: melhor aceleração e estabilidade como ponto alto; porta-malas aumentou e cativa pela base de acesso baixa; faróis perderam duplo refletor

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