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Comparativo Completo
Simulação de desempenho
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Apesar da proximidade em porte e potência e do mesmo número de marchas nos câmbios, as três peruas têm diferenças o bastante para tornar interessantes os resultados da simulação de desempenho e consumo, desenvolvida para o Best Cars pelo consultor Iran Cartaxo.

A vantagem da 307 em potência e torque refletiu-se em melhores velocidade máxima e aceleração. No primeiro quesito a segunda colocada foi a Fielder, beneficiada pela melhor aerodinâmica (pela mesma razão, precisa de 1 cv a menos para manter 120 km/h). Isso apesar de ser da Mégane o melhor acerto de relações de marcha: chega à máxima em quarta com o motor 300 rpm abaixo do ponto de maior potência, enquanto a 307 está 600 rpm abaixo dele (também em quarta) e a Fielder 550 rpm acima, em terceira.

A quarta da Toyota, muito longa, não passa de 4.500 rpm, mas resulta em rotação cerca de 500 rpm mais baixa que a das concorrentes a 120 km/h, com benefícios ao consumo e ao nível de ruído. Vale notar que, por não haver variação de potência ou torque, seu desempenho é o mesmo com ambos os combustíveis.
Na aceleração de 0 a 100 km/h, o câmbio mais curto favoreceu a Grand Tour em relação à Fielder, mas esta mostrou valentia nas provas de 0 a 400 metros e 0 a 1.000 m. Na primeira, o fato de concluir a distância em segunda marcha deu-lhe ganho de tempo em relação às oponentes, que exigem mudança para terceira; na outra, a boa aerodinâmica fez diferença, pois a prova é concluída a cerca de 160 km/h nestes modelos. Em todas as arrancadas, porém, a 307 manteve-se à frente.

As diferenças de câmbio também explicam a vitória da Toyota na retomada de 80 a 120 km/h. Embora a simulação preveja reduções automáticas em todos os casos, só ela termina a manobra em segunda marcha (as demais trocam para terceira ao redor de 110 km/h). Mesmo na simulação de 60 a 100 seu tempo foi menor que o da Renault, ainda que tenha perdido para a Peugeot.

E houve um quesito em que a Fielder não deixou por menos: consumo. Mais leve, com motor menor e câmbio mais longo, foi bem mais econômica em todas as condições, com a vantagem adicional de permitir o uso de álcool.
  307 SW Grand Tour Fielder
gas. gas. gas. álc.
Velocidade máxima 197,7 km/h 194,7 km/h 196,1 km/h
Regime à velocidade máxima / marcha 5.400 rpm / 4ª. 5.200 rpm / 4ª. 6.550 rpm / 3ª.
Regime a 120 km/h (4a.) 3.250 rpm 3.200 rpm 2.750 rpm
Potência a 120 km/h 31 cv 31 cv 30 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 11,5 s 11,9 s 12,3 s
Aceleração de 0 a 400 m 18,3 s 18,5 s 18,6 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 32,7 s 33,4 s 32,8 s
Retomada de 80 a 120 km/h em drive 8,4 s 8,9 s 7,7 s
Retomada de 60 a 100 km/h em drive 6,3 s 6,9 s 6,8 s
Consumo em cidade 6,7 km/l 6,9 km/l 9,0 km/l 6,3 km/l
Consumo em estrada 10,5 km/l 10,1 km/l 13,4 km/l 9,6 km/l
Consumo a 60 km/h 11,3 km/l 11,6 km/l 15,1 km/l 10,8 km/l
Consumo a 80 km/h 11,5 km/l 10,7 km/l 14,6 km/l 10,4 km/l
Consumo a 100 km/h 10,2 km/l 9,6 km/l 12,7 km/l 9,0 km/l
Consumo a 120 km/h 8,9 km/l 8,3 km/l 10,9 km/l 7,8 km/l
Melhores resultados em negrito; conheça o simulador e os ciclos de consumo
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Houve equilíbrio em várias provas de desempenho, mas a Fielder (à direita) foi melhor em todas as de consumo
Dados dos fabricantes
  307 SW Grand Tour Fielder
Velocidade máxima 200 km/h 194 km/h ND
Aceleração de 0 a 100 km/h 12,0 s 11,9 s ND
Consumo em cidade ND 10,1 km/l ND
Consumo em estrada ND 16,1 km/l ND
ND = não disponível
Comentário técnico
> Os três motores são de concepção moderna, com destaque para o bloco de alumínio (mais leve e com melhor dissipação de calor) da Fielder e da 307. Todas elas usam variador de tempo de abertura das válvulas de admissão, embora a Toyota seja a única a destacar o recurso pela sigla VVT-i. Decepciona a marca japonesa ter mantido a taxa de compressão do motor a gasolina (10:1) nesta versão flexível, o que influiu no fato de não obter mais potência ou torque. > Conforme os dados informados pelos fabricantes, o propulsor da Toyota tem melhor relação r/l por pequena margem: 0,312, ante 0,316 da Peugeot e 0,323 da Renault. Em teoria, portanto, deveria ter funcionamento semelhante ou mais suave que os demais, ainda que todos eles ultrapassem o patamar considerado aceitável (até 0,3). Na prática, porém, a Fielder mostra maior aspereza em alta rotação, o que pode indicar um mau trabalho de absorção.

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