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Suave, o motor de 142 cv do Nissan entrega potência desde baixa rotação; o câmbio CVT é mais eficiente

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Agora com 143 cv, motor do Peugeot tem desempenho adequado, mas é prejudicado pelas quatro marchas

Em capacidade de bagagem, vitória do Peugeot por boa margem: 506 litros (não importa que o fabricante anuncie 623 l, só obtidos ao encher com líquido) ante 442 l do Nissan. O Sentra oferece uma divisória removível no sentido transversal, com quatro ganchos para pendurar sacolas, e os dois usam articulações pantográficas na tampa, que traz revestimento adequado, e têm rede para reter objetos. O estepe de ambos usa pneu igual aos demais, mas com roda de aço em vez de alumínio.

 

Mecânica, comportamento
e segurança

Os motores têm muito em comum: cilindrada de 1.997 cm³, duplo comando de válvulas com variador de tempo para admissão, quatro válvulas por cilindro. O Peugeot consegue 1 cv a mais (143 ante 142 cv), mas perde em torque máximo por 0,3 m.kgf (20 contra 20,3 m.kgf do Nissan, este em rotação 700 rpm mais alta). São diferenças pequenas e que mal se percebem ao dirigir, situação em que ambos convencem pelo bom desempenho, mas o 307 é um pouco mais áspero em média e alta rotação. No Sentra precisa ser revista a resposta abrupta do acelerador, que dificulta uma condução suave.

A simulação de desempenho do Best Cars mostrou equilíbrio, com pequena vantagem do Peugeot em velocidade máxima, enquanto o Nissan venceu também por pouco em aceleração e retomada. Ambos revelam agilidade satisfatória para o uso normal, com boa reserva de potência, mas o segundo é bem mais econômico em situações de uso moderado (veja os resultados e a análise detalhada).

Além do peso inferior em 42 kg, o Sentra beneficia-se do câmbio de variação contínua (CVT) em oposição ao automático de apenas quatro marchas do 307. Com infinitas relações entre os limites, o motor pode ser mantido em rotação adequada — seja para favorecer o desempenho, seja para baixar consumo e ruído — quase todo o tempo.

Pode-se, por exemplo, acelerar levemente até 120 km/h com o motor sempre ao redor de 2.000 rpm. Ou fazer uma arrancada rápida a todo acelerador, caso em que a rotação sobe até 6.200 rpm (mas devagar: só chega lá a cerca de 100 km/h) e então estaciona até a velocidade máxima. Esta rotação é mais alta do que deveria, pois o pico de potência está a 5.500 rpm. Acelerar assim é eficiente, sem dúvida, mas não agradável: o ruído do motor estabilizado nessa rotação é um tanto incômodo. Embora não seja uma circunstância comum no dia-a-dia, fica o desejo de que houvesse seleção manual de "marchas virtuais" — como nos CVTs da Audi e da Mercedes-Benz, entre outras — para que o motorista pudesse curtir mais o motor.

Em vez disso, a Nissan incluiu dois modos de obter marchas mais curtas: o botão na alavanca que elimina a sobremarcha (na verdade, as relações mais longas) e a posição L (low, baixa). Esta produz efeito intenso de redução: o giro sobe até cerca de 5.000 rpm e se mantém assim até que a velocidade caia bastante, bom recurso para reter o carro em descidas de serra mais íngremes, por exemplo. Tanto em L quanto em D com sobremarcha desativada, porém, o câmbio permite chegar à velocidade máxima. Continua

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