> Mais recente motor
flexível em combustível no
mercado, o 2,0-litros da GM é também o de maior taxa de
compressão: 11,3:1, ganho importante sobre a de 9,8:1 do antigo
motor de oito válvulas a gasolina. A diferença explica os
aumentos expressivos de potência e torque — ao rodar com álcool,
este chega a superar o da versão de 16 válvulas — e o menor
consumo, considerado o uso de gasolina.
> O motor da Picasso, contudo, é mais moderno com seu
bloco de alumínio, duplo comando e quatro válvulas por cilindro.
Mas só agora atinge nela os 138 cv que sempre teve quando usado
no Xsara ou no C5: a razão é que em seu |
lançamento, em 2001, a
minivan brasileira foi a primeira a usar o 2,0-litros, faltando
a devida homologação da matriz francesa para a maior potência —
lá, o maior motor era o 1,8 de 117 cv. Assim, foi limitada a 118
cv pelo mapeamento eletrônico e o fabricante alegou razões de
segurança. Com a França aprovando o 2,0 de 138 cv, o modelo
nacional pôde enfim libertar as amarras dos cavalos.
> A suspensão traseira da Picasso é tecnicamente
superior, com rodas independentes, braço arrastado e barra de
torção em cada lado, em vez do eixo de torção com mola
helicoidal da Zafira (saiba mais
sobre os tipos de suspensão). |