


Zafira: painel convencional e
eficiente, mas com iluminação infeliz, e a novidade do ar-condicionado
de controle automático



Picasso: instrumentos em
posição central, sem o importante conta-giros, e o exclusivo
ar-condicionado adicional para a traseira |
Seu painel digital é de fácil leitura,
inclusive pela posição distante, benéfica a quem tem presbiopia ("vista
cansada"). O velocímetro é tão grande que quase pode ser visto pelo
carro que vem atrás... mas não há conta-giros. As duas minivans têm
computador de bordo, que deveria indicar consumo em km/l também na
Citroën, e alerta programável para excesso de velocidade. Na Chevrolet,
um senão é a iluminação amarelada dos instrumentos de fundo branco,
desagradável em estética e nada funcional.
Ambas são muito bem-equipadas, com controle automático de temperatura do
ar-condicionado, comandos do sistema de áudio no volante ou junto dele,
travamento automático das portas ao rodar, pára-sóis com espelho
iluminado, apoio de braço central na frente (dois na Picasso), "mesinhas
de avião" nos encostos dianteiros e farto espaço para objetos.
A Zafira leva vantagem em detalhes como a
função um-toque do controle elétrico dos vidros em todos eles (só no
do motorista na Picasso), retrovisor interno
fotocrômico, espelhos externos azuis
(para reduzir o ofuscamento), controlador
de velocidade, abertura das portas em dois estágios (a do motorista
em separado), lingüeta de fácil acesso para liberar a trava de segurança
do capô, fechamento automático dos vidros ao trancar o carro, maçanetas
cromadas (mais visíveis à noite), luz indicadora para troca de marcha (leia
boxe), pára-brisa com faixa degradê, opção de
teto solar (só com câmbio automático, uma pena) e apoio de braço traseiro — que incomoda quem se senta nessa
posição, porém.
Por sua vez, a Picasso é superior pelo ar-condicionado adicional para o
banco traseiro (há apenas extensão do aparelho dianteiro na Zafira),
aviso de portas mal fechadas, comutador de farol alto/baixo (de puxar
somente e nunca o acende já em facho alto),
sensor de estacionamento, tomada de energia (12 volts)
próxima ao banco traseiro, temporizador
de faróis e rede para objetos no compartimento de bagagem. Dois recursos
de anos anteriores — tampa traseira com duas posições de abertura e um
carrinho de compras dobrável — não mais a equipam.
Quando se fala em acomodações, a Citroën oferece mais em altura, largura
e espaço máximo para pernas, além de apoiar melhor as coxas dos
passageiros do banco traseiro. Ambas têm ajuste longitudinal desse
assento.
A vantagem da Chevrolet é oferecer mais dois lugares,
individuais, com conforto limitado (servem bem a crianças ou em pequenos
percursos a adultos) e acesso nada cômodo. Quando fora de uso, os bancos
podem ser guardados no assoalho, que se torna plano. A segunda fila de
ocupantes tem um banco de formato inteiriço, enquanto na Picasso há três
individuais de mesmo tamanho.
Continua
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