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O Fit tem o maior espaço de bagagem, que
o Fox alcança se o banco for todo recuado

O motor GM 1,8 garante o maior torque
ao Palio, mas é áspero em alta rotação

No novo (e mais pesado) Fiesta, o antes
badalado Zetec Rocam já não brilha tanto

Eficiência é ponto alto do Fit: 1,35 litro,
duas velas por cilindro, potência adequada

O motor do Polo deixa o Fox bem ágil e
é o único no grupo flexível em combustível

Em termos de espaço traseiro (à frente é bom em todos), os destaques são o Fit e o Fox, tanto pela maior altura quanto, neste último, pelo ajuste longitudinal do banco traseiro, de modo a privilegiar passageiros ou carga. Desenvolvido ainda na década de 1980 por seu diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Philipp Schmidt, chega enfim a um VW. É possível obter espaço para pernas de limusine ou praticamente eliminá-lo, mas na posição intermediária (dentro do curso de 15 cm) ainda há boa acomodação. O Fiesta não fica muito atrás, mas o Palio sim, com seu entreeixos bem menor. Falta em todos largura suficiente para três adultos.

O maior compartimento de bagagem é do Fit, 353 litros, mesma capacidade que o Fox atinge com o banco todo à frente (se todo para trás, são 260). O Fiesta oferece 305 e o Palio 290. O VW é o único sem banco traseiro bipartido e tem o inconveniente da base do vão de acesso muito alta (talvez por equilíbrio estético, talvez para rigidez estrutural). Todos têm estepe em posição interna e com pneu igual aos demais, mas roda de aço em vez de alumínio.

Mecânica, comportamento
e segurança

A tradicional receita de comando de válvulas único e duas válvulas por cilindro encontra apoio nas quatro marcas, mas há pouco mais em comum entre os motores. O do Fit é o mais moderno, com sistema de dupla ignição seqüencial (saiba mais sobre técnica), enquanto Fox e Fiesta adotam acionamento de válvulas por alavanca roletada e o VW é o único, por enquanto, flexível em combustível. O do Palio é o mais antigo e não adota nenhum recurso de destaque — a não ser acelerador eletrônico, comum ao Fox.

Único de 1,8 litro, o Fiat vence fácil em torque máximo: 17 m.kgf a apenas 2.800 rpm, contra 14,5 m.kgf a 3.250 rpm do Fox com álcool (14,3 com gasolina), 14,37 m.kgf a 4.250 rpm do Fiesta e 11,8 m.kgf a 2.800 rpm do Fit. Mas o carro mineiro divide o título de mais potente com o 1,6 da VW, que atinge os mesmos 103 cv, ante 98 do 1,6 da Ford e 80 do 1,35 da Honda — este prejudicado, como se esperava, pela menor cilindrada.

Fiesta e Fit têm os motores mais suaves, com baixas vibrações, com vantagem para este último pelo isolamento de ruídos. O Fox é pouco pior e o Palio fica em último, como ocorre com toda a linha GM e Fiat que usa esse motor (saiba mais). Os modelos mineiros, porém, parecem menos ásperos, talvez por um trabalho melhor em coxins. Continua