A proposta do C3 é outra: sem deixar de ser moderno, o modelo lançado em 2001 na França acena com uma inspiração no clássico 2CV, o carrinho de chapa corrugada produzido por mais de 40 anos. O pára-brisa mais curvo que conhecemos (no sentido vertical) e a ampla grade (poderia ser menor a nosso ver) dão-lhe um ar diferente, personalizado. Em aerodinâmica, o Citroën sai à frente no Cx, 0,31 ante 0,32, mas certamente perde em área frontal, um compensando o outro. |
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Do volante às maçanetas, o interior do Citroën revela criatividade, além de ser mais luxuoso no revestimento e utilizar o bom recurso das duas cores no painel |
O 206 é moderno mas
convencional, sem grande inspiração. O revestimento dos bancos do Techno,
em preto e cinza, não consegue ser alegre e é mais áspero que o
aveludado do C3 (embora este tenda a esquentar mais e a reter fiapos e
poeira), enquanto a parte traseira dos encostos é de vinil. A Peugeot
deveria rever o predomínio do tom preto no interior, adotado quando o
carro foi nacionalizado, que chega a ocultar o detalhe da tampa do
porta-luvas revestida. A iniciativa da sócia parece uma boa fonte de
inspiração. |
Por dentro, como por fora, o Peugeot continua atual depois de cinco anos do lançamento europeu, mas o acabamento do Techno é bem mais simples que o do Exclusive |
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Os volantes de três raios são bons e trazem a buzina na almofada central, quebrando a velha — e criticada — tradição francesa, mas a Peugeot precisa diminuir urgentemente a pressão necessária para seu acionamento. É impossível dar um toque leve, como é habitual em agradecimentos, tão dura a almofada central. Continua |
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Foto do interior do 206: divulgação
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