A direção do Fiat, com assistência elétrica, transmite sensação de leveza excessiva em algumas condições; mas oferece a função City, que a deixa 50% mais leve em velocidades até 36 km/h quando aplicada, muito confortável no tráfego urbano. Seria melhor, no entanto, que o VW viesse com pneus mais esportivos: os comportados Michelins "cantam" e perdem aderência antes do esperado, além de terem código de velocidade muito baixo (saiba mais).

O rodar dos dois é macio e confortável, indicação de que um esportivo não precisa ser duro para ser estável. Mas no Golf a combinação de amortecedores macios com pequeno vão livre sob o motor faz raspar o protetor de cárter com facilidade nas lombadas, que requerem atenção especial, desnecessária no Stilo.

O sistema de iluminação dos dois não merece críticas, com faróis com duplo refletor de superfície complexa, podendo ser ajustados de bordo, além de luz suplementar de freio, faróis de neblina (do tipo superelipsoidal no GTI, excelentes) e luz traseira para o mesmo fim. O Abarth pode vir com lâmpadas de xenônio, mas foi economizar nos simples repetidores de luzes de direção nos pára-lamas, o que é lamentável.

Por sua vez, o Golf perdeu recentemente o ótimo retrovisor esquerdo biconvexo e passou a usar um plano, que reduziu em muito o campo visual. Seu espelho direito continua pequeno demais, ao contrário do "primo" A3, que em 2001 ganhou um maior, e a visibilidade traseira é prejudicada pelas colunas muito largas. O retrovisor interno é fotocrômico em ambos.

Quanto à segurança passiva, o Stilo impressiona ao poder receber até oito bolsas infláveis: frontais, laterais inferiores (para proteção ao tórax) à frente e atrás e laterais superiores (de janela) abrangendo toda a área dos ocupantes. Só que apenas as frontais são de série, enquanto o Golf traz também as laterais inferiores dianteiras. Ambos vêm com cintos de três pontos e encostos de cabeça para todos os passageiros. Continua