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O Stilo (em cima) tem maior cilindrada, o Golf usa turbo: soluções diferentes para superar os 160 cv e os 22 m.kgf de torque

Mecânica, comportamento e segurança

Superalimentação ou aspiração natural com maior cilindrada? A discussão, que já dura décadas e parece que nunca vai terminar, aplica-se bem a estes esportivos. Enquanto a Fiat adotou o motor de cinco cilindros, quatro válvulas em cada um e 2,45 litros, a VW optou por um mais compacto quatro-cilindros de 1,8 litro, com turbocompressor e cinco válvulas por cilindro.

O GTI vence em potência e torque, mas não por larga margem: 180 contra 167 cv e 24 ante 22,8 m.kgf do Abarth. Impressiona neste motor VW, como também no pequeno 1,0-litro turbo, o baixo regime de torque máximo: 1.950 rpm, permanecendo constante até 5.000 giros, informa o fabricante. O mérito é do controle eletrônico de pressão do turbo, que a faz atingir seu pico em rotações médias, e não nas altas como era comum em outros tempos. Continua

Clique para ampliar a imagem Nos faróis bem diferentes, algo em comum: as unidades contra neblina inseridas no mesmo conjunto -- o ideal seria que estivessem embaixo Clique para ampliar a imagem
Comentário técnico
> O motor do GTI é uma evolução de nosso velho conhecido AP-1800, que surgiu em 1985 nas linhas Gol, Passat e Santana. Agora com 20 válvulas e duplo comando, recebe nesta versão um turbocompressor e um resfriador de ar.

A pressão de superalimentação é controlada pela central eletrônica do motor, o que lhe permite obter o torque máximo de 24 m.kgf a apenas 1.950 rpm, sem prejuízo da potência específica (101 cv/l, mais que os 91 do Marea Turbo, por exemplo). Isso tudo sem recorrer aos sistemas de variabilidade que equipam o Stilo: coletor de admissão de geometria variável e variador de fase do comando de válvulas de admissão.

> O motor da Fiat possui árvores de balanceamento que anulam vibrações, providência importante nesse cinco-cilindros de longo curso de pistões -- 90,4 mm, um dos maiores entre os carros nacionais. A Fiat, como se sabe, continua escondendo do BCWS o comprimento das bielas, o que impede o cálculo da relação r/l, mas não se espera que seja das melhores. A do Golf está no limiar aceitável: 0,300.
Surpreendeu-nos o código de velocidade dos pneus do Golf ("H"), que os habilita a apenas 210 km/h, abaixo da velocidade máxima que simulamos. Trata-se provavelmente de opção visando ao mercado americano, para o qual é exportado e onde a aspereza das estradas leva muitos fabricantes a usar pneus mais macios, de código mais baixo.

Embora não se espere que no Brasil alguém vá manter mais de 210 km/h com carga máxima, por longo tempo, para que o limite de resistência à velocidade dos pneus seja atingido, o correto seria ter pneus "V" (240 km/h) como os do Stilo.

> Finalmente, um detalhe menor mas que vale o comentário: ambas as marcas adotaram a solução de inserir os faróis de neblina no grupo ótico principal, o que resulta em aparência mais elaborada do conjunto, tendência atual. Só que esse tipo de farol, destinado ao uso isolado, deve ficar o mais baixo possível para iluminar sob o nevoeiro, evitando a reflexão nas partículas de água. Para esse fim, a antiga solução de faróis em separado, na parte inferior do pára-choque, ainda é a mais eficiente.

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