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Interior do Stilo: bom painel com recursos gráficos, mas faltam esportividade ao acabamento e qualidade aos plásticos

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No Golf, acabamento mais cuidadoso e interior funcional, mas sem recursos como controles de áudio no volante



Ar-condicionado do Abarth: dupla seleção de temperatura e controle de qualidade do ar



O aquecimento dos bancos do GTI e o botão que desativa o controle de estabilidade, ESP

Conforto e conveniência

Mesmo que não seja considerada a presença do revestimento dos bancos em couro na unidade avaliada, pois é opcional em ambos os modelos, o Golf impressiona melhor por dentro: pertence à geração de Volkswagens que resolveu caprichar nos materiais internos, com plásticos agradáveis aos olhos e ao tato. Já o Stilo... a Fiat aprendeu rápido com a nova sócia, GM, a economizar nos materiais e deixar seus carros médios com jeito de populares. Uma pena.

Também o revestimento dos bancos do Abarth, em um tecido simples e de decoração austera, deixa a desejar. Não tem maçanetas cromadas (mais elegantes e de fácil localização à noite), seu volante carece de esportividade (o que o do GTI exala com um formato inspirado no dos Audis), o acabamento geral é simples (no Golf há apliques que simulam fibra de carbono) e os bancos são os mesmos das demais versões, com apoios laterais discretos.

O posto de condução é um ponto alto do Golf: um banco tipicamente alemão, amplo, com laterais envolventes, espuma de alta densidade (firme) e ajuste de apoio lombar (também no do passageiro, ao contrário do Stilo), um volante exato com revestimento em couro, pedais bem-posicionados. No Fiat, lamenta-se que o encosto não acompanhe o ajuste de altura do assento, dificultando encontrar a melhor posição.

Os painéis incluem computador de bordo com duas medições separadas (mas sem função autonomia no VW) e sistema de verificação, reunidos em um mostrador central de fácil visualização. No Golf aparecem em dígitos vermelhos, enquanto o Stilo inova com cores e gráficos muito interessantes (saiba mais no comparativo com o Astra GSi), além de poder exibir nível e temperatura do óleo.

No Fiat há também uma série de configurações de funções do carro e o fundo dos instrumentos é branco, do tipo eletroluminescente, que à noite parece preto: uma boa escolha com a iluminação alaranjada, mais favorável à leitura que a azul e vermelha do VW. Deveria melhorar a grafia do velocímetro, com dígitos confusos e escala de 30 em 30 km/h. Já o Golf poderia trazer manômetro do turbo, infelizmente cada vez mais raro.

O Stilo é o primeiro carro nacional com dupla seleção de temperatura no ar-condicionado, uma conveniência para quem tem preferência distinta de seus passageiros. O sistema, opcional, também analisa a qualidade e a umidade do ar externo para definir se a recirculação deve ser fechada. Nada disso existe no Golf, que ainda exige maior atenção para o uso dos botões, montados muito baixos no painel. Continua

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