Onde o Abarth abre larga vantagem é no sistema de áudio. Além de recursos como equalizador, toca-MP3 (reproduz arquivos compactos que podem chegar a 200 em um CD) e disqueteira (no porta-luvas superior), possui também um painel de comando mais amplo e fácil de usar (além de inibir o furto pelo formato exclusivo), controles no volante e uma qualidade de reprodução das melhores já ouvidas em um carro nacional, mérito da caixa de subgraves montada à esquerda do porta-malas. O do GTI não chega a ser ruim, mas perde todo o brilho na comparação -- sinal de que a marca precisa investir neste campo.

Os dois vêm bem-equipados (veja relação), incluindo conveniências como temporizador e sensor antiesmagamento para o controle elétrico dos vidros (a operação um-toque abrange apenas parte dos movimentos), pára-sóis com espelhos iluminados, abertura e fechamento dos vidros por fora (pela fechadura no Golf e pelo controle remoto no Stilo), luzes de cortesia nas portas dianteiras, luzes de leitura à frente e

atrás, pára-brisa com faixa degradê, porta-copos (escamoteáveis no GTI, moldados no console no Abarth) e bom apoio para o pé esquerdo.

Com chaves quase idênticas, ambos possuem alerta sobre porta mal-fechada com indicação individual, travamento automático ao rodar e destravamento em separado da porta do motorista (estas duas funções podem ser desativadas no Fiat). Mas poderiam abolir o aviso sonoro de ativação do alarme, ainda que mais baixo que em outros modelos de cada marca. Os capôs utilizam uma lingüeta de fácil acionamento como trava de segurança e são mantidos abertos por mola a gás.

Exclusivos do GTI são o aquecimento dos bancos dianteiros em cinco estágios (pode parecer inútil no Brasil, mas se torna conveniente ao entrar no carro ao relento a menos de 15º C, como ocorre no inverno do Sul e Sudeste) e o porta-óculos no lugar da alça de teto do motorista. O avaliado tinha controle automático de velocidade, que pode equipar também o concorrente. Continua