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Comparativo Completo

Alternativas às minivans

Citroën Xsara Break Exclusive Fiat Marea Weekend ELX
Xsara e Marea, peruas atuais e eficientes para quem
não quer sentar-se nas alturas. Qual a melhor?
Citroën Xsara Break Exclusive Fiat Marea Weekend ELX
Texto e fotos: Fabrício Samahá

Que as minivans estão em alta, não há dúvida. São práticas, espaçosas, ganham estilo e desempenho a cada dia e, cá entre nós, têm o sabor de sair do tradicional, de rodar com algo diferente -- embora este apelo deva desaparecer à medida em que se massificarem. Mas, e as peruas? Categoria quase extinta na produção nacional quando se exclui o segmento das pequenas (Parati, Corsa e Palio Weekend), fazem grande sucesso na Europa e estão retornando nos Estados Unidos, terra dos ineficientes utilitário-esporte.

Para não falar na decana VW Quantum, o Brasil produz hoje apenas dois modelos de porte médio: a Escort SW, também um tanto envelhecida, e a Marea Weekend. Todo o resto é importado, como a japonesa Subaru Impreza, a alemã Passat Variant e as francesas Peugeot 306 e Citroën Xsara Break. E foi a versão Exclusive desta última, reestilizada e com novo motor na linha 2001, que o Best Cars Web Site colocou frente a frente com a Marea Weekend ELX.

Clique para ampliar a imagem Apenas a frente é nova na Xsara Break 2001. Os enormes faróis e emblema da marca geram polêmica, mas o conjunto mantém-se harmônico e atual

Não é pequena a disparidade em potência, um dos "três P" que consideramos nos comparativos: o 2,45-litros da Fiat produz 160 cv, contra 110 cv do 1,6 da Citroën. A Xsara só terá motor 2,0 de 137 cv no fim do ano e para uso de câmbio automático, enquanto o 1,75 de 132 cv da Marea vem apenas na versão de entrada SX, que custa bem menos que a Xsara Exclusive. Já os "outros P" apontam equilíbrio: porte (ambas médio-pequenas e com o mesmo entreeixos, 2,54 metros) e preço (confira os valores).

Lançada em 1998, o Xsara Break já tem novo desenho frontal, inspirado no da minivan Picasso. Os faróis são enormes e alongados, a grade e o emblema da marca cresceram, as linhas são mais arredondadas. Apesar do ganho em eficiência na iluminação (agora são dois refletores de superfície complexa em cada lado, além dos faróis de neblina integrados ao conjunto), o estilo é polêmico e não agrada a todos, ao menos num primeiro momento. Alguns ainda preferiam as formas harmônicas do modelo anterior.

O restante da Citroën se mantém, incluindo a traseira de formas muito agradáveis -- bem mais que as da estranha "prima" 306 da Peugeot. Como a Break já era menos retilínea que o Xsara hatchback, o conjunto permanece equilibrado com a nova frente. As rodas de 15 pol com pneus da série 55, agora item-padrão (antes disponíveis só como acessórios), trazem ar esportivo e jovem à perua.

Linhas da Marea Weekend são as mesmas desde o lançamento na Europa, em 1996. Embora em vias de substituição por lá, continua agradando bastante por aqui
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A Marea Weekend é um pouco mais antiga (lançamento europeu em 1996, nacional dois anos depois) e não sofreu nenhuma alteração significativa desde então. O fato de manter as linhas enquanto o sedã teve a traseira reestilizada (saiba mais) aponta a satisfação dos brasileiros com seu desenho arrojado e ainda atual, em que se destacam os pequenos faróis -- superelipsoidais para o facho baixo e de superfície complexa para o alto -- e as lanternas traseiras em posição elevada.

Estas são também mais seguras, pois se tornam mais visíveis e menos vulneráveis em colisões. Embora o hatchback de que deriva, o Brava, já tenha sucessor lá fora e a Fiat italiana esteja desenvolvendo uma nova perua (saiba mais), a Marea Weekend deve viver por mais alguns anos no Brasil. 
Continua

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