As diferenças começam ao abrir a porta: grande e pesada no Astra, menor e mais leve nos demais. É a imposição da versão três-portas escolhida pela GM, numa época em que carros de quatro e cinco portas já eram maioria no segmento. Além desse desconforto, o cinto fica mais para trás e o acesso ao banco traseiro é
incômodo -- embora os dianteiros corram para a frente, é preciso retorná-los com o encosto ainda dobrado para o ajuste em distância não ser perdido. Mas ainda há muitas particularidades a descobrir. |
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Interior funcional no Astra,
mas faltam atrativos no painel e os puxadores das portas são
ultrapassados. A seção central em cinza da versão Sport cairia bem
a toda a linha |
Os três carros são discretos no interior, em nada lembrando os arrojados esportivos de outros tempos (lembra-se do Gol GTI 16V com revestimento em couro preto e vermelho?). Os bancos são aveludados e o acabamento geral é luxuoso, chegando o Focus a receber apliques no painel, console e portas que imitam madeira escura. Brava e Astra deveriam abandonar os tons escuros, fator de desconforto num país tropical. |
| Interior do
Brava é aconchegante, mas não esportivo como a parte externa. Modelo
2002 ganha instrumentos de fundo claro, teto solar e revestimento de
couro nos bancos, opcionais bem-vindos |
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Os três painéis são modernos e trazem conta-giros, relógio e hodômetros digitais. Ford e GM acrescentam computador de bordo, mas só o segundo inclui cronômetro, hodômetro adicional e a indicação de consumo em km/l -- no Focus ela vem em litros por 100 km, exigindo conversão. Há também sistema de verificação com mais funções no Astra, mas sua pobre iluminação incolor poderia mudar (nos outros é em verde, ainda sóbria,
porém mais refinada). O Brava 2002 ganhou fundo claro dos
instrumentos, ausente da unidade avaliada. |
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Focus é arrojado também no
desenho interno e traz bons detalhes. Decepciona usar uma manivela
para abrir o teto solar, quando até a altura do assento é ajustada
por comando elétrico |
Focus e Astra são mais espaçosos para as pernas, em função do longo entreeixos, e o Ford ainda tem o interior mais alto, tendência recente já observada no Peugeot 307, Renault Vel Satis e outros. O Brava agrada na largura interna. Só o Focus traz apoio de braço central no banco traseiro, mas nele e no Astra o rebatimento parcial fica limitado porque só o encosto é bipartido -- o assento, inteiriço. |
Os três podem vir com teto
solar, de série apenas no Focus, mas de comando manual por manivela nesse
modelo -- incoerente em um carro tão moderno e bem-equipado. A
marca anunciou que adotaria controle elétrico, mas ainda não o confirmou.
Todos têm rádio/toca-CD com recursos antifurto: mostrador separado no Astra, formato exclusivo nos demais. A qualidade de áudio é razoável,
mas o Focus se beneficiaria de tweeters em montagem mais
elevada. |
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