Best Cars Web Site
Comparativo Completo

Em espaço interno os dois se equivalem, com boa acomodação para as pernas e razoável no sentido transversal. O banco traseiro baixo do Vectra propicia ganho em altura para a cabeça, no que é melhor que o Civic, mas deixa as coxas mal apoiadas. O quinto ocupante vai apreciar o assoalho plano do Honda, sem o tradicional túnel central, mas seu lugar é mais confortável no GM, que não tem assento e encosto tão convexos.

Clique para ampliar a imagem Clique para ampliar a imagem

O porta-malas de 500 litros do GM (à esquerda) é uma vantagem consistente sobre
o de 402 do Honda, mas neste o banco traseiro é rebatível e bipartido de série

O porta-malas do Vectra é bem amplo, 500 litros, ante os modestos 402 litros do Civic, mas este tem banco traseiro rebatível de série, com encosto bipartido. Os dois levam o estepe (com pneu igual aos demais) sob o assoalho. Não agrada, no GM, abrir o capô (sustentado por molas a gás) e o porta-malas (cuja tampa precisa ser erguida e tende a baixar ao estacionar em aclive) e encontrar uma pintura simples, em primer, recurso de economia que surgiu em carros japoneses mas não ocorre neste Honda.

Mecânica, comportamento e segurança   Os dois fabricantes seguiram caminhos bem diferentes para chegar a uma potência similar. Mais moderno, o motor da Honda tem bloco de alumínio, 1,7 litro de cilindrada e quatro válvulas por cilindro (mas com comando único, o que é raro); o da GM, um projeto antigo dos tempos do Monza, possui bloco de ferro fundido, 2,0 litros e duas válvulas por cilindro.

Clique para ampliar a imagem

Os consoles: rádio distante do motorista no Civic (à direita), ar-condicionado comprometido pela falta de renovação de ar no Vectra

Clique para ampliar a imagem

A configuração do Civic permite maior potência, 115 contra 110 cv, mas -- como seria esperado -- a do Vectra favorece fartamente o torque: são 17,6 m.kgf a apenas 2.600 rpm, ante modestos 15,2 m.kgf a altas 4.500 rpm. A GM informa ainda que 88% do valor máximo (portanto 15,4 m.kgf, mais que o total do Civic) estão disponíveis já a 1.600 giros, indicação de sua prioridade às baixas rotações. De fato, o veterano propulsor responde bem na faixa de 1.500 a 2.000 rpm, tornando-o agradável de usar no trânsito urbano, com sensível vantagem sobre o Honda.

As vantagens de potência (13 cv) e torque (1,7 m.kgf) do extinto 2,2-litros de oito válvulas não chegam a fazer falta ao Vectra, sendo o "novo" motor plenamente adequado para a maioria das situações de uso (saiba mais). E com uma vantagem: pela relação r/l correta, 0,3 (no 2,2 era de 0,32), funciona sem vibrações excessivas mesmo em altos giros, tornando o dirigir mais prazeroso. Pena que apresente, ao menos no carro avaliado, incômoda ressonância na faixa de 1.000 a 1.500 rpm ao se acelerar a fundo, talvez resultante do projeto do escapamento.

O Honda é mais generoso em porta-objetos pelo interior, mas só o Vectra traz
alerta de excesso de velocidade; o aviso de porta mal-fechada é inédito na GM

Nesta versão LX do Civic não é utilizado o comando de válvulas variável VTEC, responsável pela diferença de 15 cv e de 0,6 m.kgf a favor do EX. Pois deveria ser: com baixa cilindrada para seu porte e o torque concentrado em alta rotação, o motor deixa a desejar no uso cotidiano, exigindo que se elevem os giros para obter respostas convincentes. Só que aí surge outro problema: as vibrações, geradas por uma relação r/l supostamente desfavorável (saiba mais sobre técnica). Continua

Avaliações - Página principal - e-mail

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados