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O motor do Honda (à direita) é mais moderno e desenvolvido em rendimento, mas
a boa geometria e a ênfase no torque tornam o do GM mais agradável de usar

Comentário técnico
> Apesar de várias solicitações do BCWS, a Honda alega não ter disponível -- simples caso de consulta à matriz -- o comprimento das bielas de seus motores, necessário para o cálculo da importante relação r/l. Talvez haja um motivo para sonegar a informação: pelo longo curso dos pistões do Civic (com 94,4 mm, só perde para o Vectra 2,2 entre os carros nacionais) e pela aspereza de funcionamento percebida em duas avaliações, é muito provável que a relação esteja fora da faixa considerada aceitável (até 0,3). Para que estivesse dentro dela seriam necessárias bielas de 157,3 mm, um tanto grandes para um automóvel moderno de capô tão baixo.

> Já a r/l do Vectra, com bielas de 143 mm para curso de 86 mm, está em exato 0,3, ou seja, no limiar do adequado. Não é brilhante, mas já deixa bem para trás o motor 1,8 da linha Corsa/Meriva, que tem crítica relação de 0,339 -- por esse fator e pelo torque em baixa rotação é que preferimos o 2,0 ao 1,8 16V, que alguns prefeririam ver nesta redução de cilindrada pela GM. É melhor também que a do motor de 2,2 litros (0,319).

> A GM informa curiosos ganhos em desempenho no "novo" Vectra 2,0 comparado à versão vendida entre 1996 e 1998: a velocidade máxima teria aumentado de 187 para 193 km/h, e a aceleração de 0 a 100 km/h, baixado de 11,7 para 11 segundos. O modelo atual pesa menos 15 kg que o antigo, mas tem pneus de 195 mm de seção em vez de 185 mm (maior resistência aerodinâmica).

> A primeira marcha, 8% mais curta na relação final (incluídos diferencial e pneus), explica a boa agilidade no trânsito. As outras marchas são muito próximas às do antigo e, embora o novo câmbio tenha relações mais espaçadas, poderiam ser bem mais, dada a curva de torque do motor.
A quinta ficou só 1,7% mais longa e, na máxima declarada, produz 5.450 rpm, um excesso de 250 giros sobre a potência máxima (5.200). No antigo eram 5.370 rpm, portanto menos errado (o ideal seria coincidirem em 5.200 giros). A 120 km/h o regime baixou de 3.450 rpm para 3.400 rpm.

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Como a potência, o torque e os regimes em que ocorrem os picos não mudaram, seria preciso que o novo tivesse 121 cv para atingir a nova velocidade máxima. Assim, parece ter havido erro nos valores, na época ou agora. Inserido no simulador do consultor Iran Cartaxo, do Consultório de Preparação, o Vectra 2003 resultou em máxima estimada de 189 km/h, contra 190 do antigo 2,0, e 0-100 km/h no mesmo tempo de 11,3 segundos.

> Outra curiosidade: a GM informa ter reprogramado a central eletrônica para obter 88% do torque máximo a 1.600 rpm, mas na época do lançamento eram 84% a 1.200 rpm. Para trocar seis por meia-dúzia, parece mais fácil não mexer em nada...

> A suspensão do Civic 2003 foi amplamente reformulada. A dianteira ganhou uma recalibragem das molas e amortecedores, novos ângulos de cáster (mais acentuado, o que melhora a precisão direcional) e da relação de alavanca dos braços de direção (causam auto-alinhamento mais rápido) e estabilizador de menor diâmetro.

> A traseira também recebeu molas e amortecedores recalibrados, nova geometria (por meio de modificação tanto no braço superior como no braço principal) e estabilizador, que antes existia apenas na frente. Elementos estruturais da carroceria para fixação do estabilizador traseiro, caixa de direção e bomba também foram alterados, em razão da nova geometria.

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