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Comparativo Completo

Conforto e conveniência   O Ka é tão original por dentro quanto por fora. As linhas arredondadas estão por toda parte, como no painel que "cai" à direita para formar o console, os porta-objetos semicirculares nas portas e o simpático relógio oval próximo ao pára-brisa. Sem esquecer os ótimos difusores de ar, que o Celta imitou mas sem a mesma funcionalidade -- além da estética pobre, deixam escapar ar em direção oposta àquela para onde são ajustados. O restante do interior do GM é sóbrio e espartano -- até demais.

Clique para ampliar a imagem Painel preto com setores em prata, conta-giros, melhor revestimento: são várias as tentativas de deixar o Celta mais agradável por dentro, mas ainda há muito o que evoluir

Como modelos do segmento de entrada, ambos padecem de redução de custos um tanto abrangente. Os compartimentos de motor vêm em primer, sem brilho; no Ka a carroceria está exposta no interior, em parte das portas e nas colunas centrais e traseiras. No Celta é pior; os plásticos são dos piores já vistos, a aparência de muitos componentes internos é despojada em excesso, a luz de cortesia não é acionada pela porta do passageiro e há rebarbas em plásticos e nas chapas junto ao motor e no porta-malas.

A posição de dirigir do Ford agrada mais, com um bom volante (o revestimento perfurado na região de pega imita couro), apesar dos dois raios apenas, e espaço adequado para a perna esquerda quando em repouso. O GM, tal e qual seu "pai" Corsa, tem a caixa de roda avançando nessa região. Os bancos têm conforto mediano, deixando a desejar em apoio para as coxas e, no Ka, em largura.

Uma novidade dos dois em relação às últimas avaliações é o conta-giros no painel, opcional no Celta e de série no Ka Image. Neste há faixa vermelha, como há tempos não se via nos Fords -- ela perdeu o sentido nos motores atuais, em que o sistema eletrônico impede o excesso de rotações. Só que a faixa vai de 6.000 (um tanto cedo, pois é o regime de potência máxima) a 7.000 rpm e o limite de giros é de 6.600 rpm, portanto não indicado.

O desenho original do painel do Ka ainda agrada, ao lado de um bom volante e acabamento geral superior. Vidros e trava elétricos são de série no Image, mas -- como o oponente -- ele não sai de fábrica com sistema de áudio
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Também em comum há os hodômetros digitais (incluindo parcial) e a ausência de termômetro do motor, substituída por uma luz-espia -- testada a cada partida, como deve ser. A Ford mantém os instrumentos de fundo claro, mas deixou de usar o prático indicador de nível de combustível que não se desligava junto da ignição. O do Celta, digital, deveria ter oito blocos em vez de sete para evidenciar a posição de meio-tanque. Os comandos dos dois carros estão concentrados na coluna de direção, incluindo a buzina do GM -- uma economia indesejada em um item de segurança, pois foge ao hábito brasileiro.

O Ka Image traz outros aprimoramentos na linha 2002: tomada de energia adicional de 12 volts (permite carregar um acessório sem manter aberto o cinzeiro, que fica "pendurado" sob o painel e traz o acendedor de cigarros dentro, como no Celta), pára-brisa com faixa degradê (já havia no GM), luzes de leitura dianteiras, espelhos em ambos os pára-sóis (nenhum no Celta), temporizador da luz interna. Ganhou também um porta-objetos no teto e um porta-luvas fixo em vez do removível anterior. Mas continua faltando espaço nele até para o manual do proprietário, que fica na lateral traseira direita. 

Pacote de opcionais Super do GM inclui bancos em tecido superior e faixa revestida nas portas. O espaço no banco traseiro é sua maior vantagem sobre o Ford

Por sua vez, o Celta traz novo pacote Super, composto de conta-giros, instrumentos com fundo preto e iluminação em vermelho (incluindo o mostrador digital, que ficou um tanto estranho), acabamento de parte do painel em prata (bastante discutível), tecido nos painéis das portas e laterais traseiras (apenas decorativo, não eliminou o risco de queimar o braço na parte plástica quando exposta ao sol), volante espumado com logotipo cromado (deveria evoluir em desenho, com três ou quatro raios) e bancos em tecido aveludado (exceto a parte central). A linha 2002 passou a vir com painel e portas em preto -- antes em cinza, mais adequado a um país tropical. Continua

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