Ultrapassada a velocidade máxima admitida (ou saindo do zero, no caso da posição inferior), o carro retorna a uma altura adequada, alertando o motorista pelo mostrador do painel.
A seleção de altura é simples, por dois botões no console (não mais as antiquadas alavancas do Xantia),
e está pronto o show: primeiro a frente, depois a traseira, o grande carro se ergue ou se abaixa, mesmo em movimento, causando espanto ao redor. Se comprar um, reserve um tempo para
demonstrações periódicas aos curiosos, porque não são poucos... |
Apesar da tecnologia das
cinco válvulas por cilindro, o motor do Passat tem menor potência
específica: 190 cv para 2,8 litros, contra 210 cv para 3,0 litros do
concorrente |
Não bastasse a notável precisão e a reduzida inclinação em curvas, que fazem o grande sedã parecer um leve esportivo, o Citroën ainda possui pneus mais aptos ao uso esportivo (215/55-16 ante 205/60-15 do oponente), assistência da direção variável de acordo com a velocidade e
controle de estabilidade (ESP). Este é um importante item de segurança em situações extremas de aderência, pelo que surpreende a opção da VW por não trazê-lo no Passat vendido aqui, já que é de série no mercado europeu. |
Além de mais
rápido, o Citroën exibe comportamento dinâmico incomparável: suave
em pisos irregulares, é preciso e até divertido nas curvas -- mesmo
com o controle de estabilidade em ação |
Por sua vez, o Passat segue o modo alemão de se fazer grandes carros, com bom comportamento em retas e curvas, indispensável nas famosas
autobahnen daquele país. Passa bem por lombadas -- o C5 também, pela primeira vez num Citroën que avaliamos! -- e seus freios são tão bons quanto os do concorrente, com grandes discos e sistemas antitravamento (ABS) e de distribuição eletrônica de pressão entre os eixos
(EBD). Mas o francês tem exclusiva assistência adicional de frenagem
(saiba mais). |
A plataforma comum aos Audis
trouxe a este VW uma moderna suspensão dianteira, mas deveria ser
vendido aqui com o ESP que na Europa vem de série |
Os retrovisores esquerdos são excelentes
biconvexos, mas só o C5 adota o mesmo padrão no direito -- o do Passat é plano e muito pequeno, decisão inadequada que a Audi já reverteu no A3 e no A4, mas a VW não. O leitor deve estar esperando a crítica ao comando de buzina
do francês, na alavanca da coluna de direção. Mas neste Citroën ela veio para a almofada do volante (cedendo espaço ao botão dos faróis automáticos), que bem poderia ser menos dura. |
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