No Fiesta a transmissão tem relação final de quinta marcha até mais curta, elevando bastante o ruído em estrada, mas não poderia ser muito diferente, dado o pouco torque do motor. O Corsa fica no extremo oposto, com uma caixa longa que não o compromete devido ao torque elevado, e o Clio no meio-termo. |
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Pneus 185/60 e suspensão
muito bem acertada garantem comportamento dos melhores ao Corsa nas
curvas, mas o conforto de rodagem do hatch perde claramente
para o do Sedan |
Se nas relações o câmbio do Polo é discutível, seus engates são um ícone de suavidade e precisão, a perfeita antítese de que a posição transversal prejudicaria o comando de câmbio: é muito
mais agradável de usar que o do Gol, que tem montagem longitudinal. Corsa e Fiesta ficam em segundo lugar, este último com interessante posição alta da alavanca, que facilita o uso por estar mais perto do volante. O Clio perde em maciez e precisão, graças a um trambulador há anos criticado mas nunca aperfeiçoado. |
| Também o
Fiesta gosta de tomar curvas com vigor, apesar dos pneus 175/65. Pena
que o acelerador seja muito duro e os faróis, apesar do belo arranjo,
não tenham duplo refletor como nos concorrentes |
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As suspensões seguem o mesmo conceito nos quatro, mas diferem nos resultados. O Corsa e o Fiesta são primorosos em comportamento dinâmico, reagindo às tomadas rápidas de curva como o motorista espera, com tênue subesterço
(saída de frente). Este aparece em demasia no Polo, enquanto o Clio exibe menor precisão no dirigir vigoroso.
Ele e o Supercharger usam pneus 175/65, contra 185/60 dos demais. |
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O Polo poderia sair menos de
frente nas curvas rápidas, mas tem rodar confortável e seguro. O
ótimo conjunto de iluminação opõe-se aos amortecedores não
adaptados a lombadas, surpresa em um VW nacional |
No caso do Clio, Corsa e Fiesta, muito bem; no do Polo, nem tanto. Embora não tenha o problema crônico do Golf 2,0 (e do antigo 1,6, até 2001) de raspar o protetor de cárter ao superá-las, o VW não possui
batente hidráulico nos amortecedores dianteiros (só agora adotado no Fiesta), gerando ruído e
sensação de fragilidade nas passagens pouco mais rápidas. Certamente se esperava melhor adaptação ao Brasil por parte da "marca que conhece o nosso chão", seu
slogan nos anos 80. Continua |
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