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Comparativo Completo

Os faróis do Fiesta, exclusivos do modelo brasileiro, impressionam pela aparência mas
possuem refletor único; os difusores de ar emprestados do Ka são dos mais práticos

Os pára-sóis com espelhos iluminados agradam no Gol, que tem a melhor iluminação
externa: faróis de duplo refletor e unidades para neblina à frente e atrás

A Peugeot deveria adotar faróis de superfície complexa no 206, embora os atuais sejam
bons; exclusivas são as mensagens de alerta, como determinada porta mal fechada

Comentário técnico
> Inovação do motor Zetec Rocam do Fiesta em 1999, o acionamento de válvulas por alavanca roletada se proliferou, equipando motores Renault, como este do 206, e Volkswagen, como o 1,0-litro do Gol. Saiba como funciona esse recurso.

> O Gol tem também um interessante acelerador eletrônico capaz de compensar fatores de perda de desempenho, como o aumento da altitude de onde se roda e o acionamento do ar-condicionado. Saiba como funciona. No 206 o acelerador também dispensa o cabo em favor de sistema eletrônico, mas não há esse recurso.

> A taxa de compressão do Gol, das mais altas já vistas em motores nacionais a gasolina (com 11,5:1, perde apenas para a de 12,6:1 do novo Corsa e do Celta VHC), contribui para sua vantagem de potência e torque sobre o 206 (taxa de 10,1:1) e Fiesta (9,8:1).

> O VW recebeu um câmbio mais "aberto" na linha 2003, em que a terceira, a quarta e a quinta (esta em 9,4%) são mais longas (as demais marchas e o diferencial foram mantidos). Boa medida: reduziu as rotações em velocidades de viagem e ainda equilibrou, em 6.000 rpm, os regimes de maior potência e de velocidade máxima. Com isso, esta pôde subir de 165 para 168 km/h. Era esperado também um menor consumo, mas a VW mantém o índice declarado em estrada e alterou em apenas 0,1 km/l o de cidade.
> Os outros fabricantes também optaram por câmbios de cinco marchas reais, em que a quinta é usada para velocidade máxima. O 206 está praticamente exato, atingindo a máxima só 50 rpm abaixo da maior potência. Já o Fiesta, em função do pico a altas 6.000 rpm e do motor mais fraco, está um pouco longo, chegando a apenas 5.475 rpm. Encurtar sua transmissão, porém, teria um preço a pagar: um nível de ruído ainda mais alto em estrada, pois a 120 km/h já são 4.400 rpm no Ford, contra 4.275 do VW e 4.100 do Peugeot.

> O VW é um caso raro de carro pequeno com motor longitudinal, que impõe uma frente mais comprida e um capô mais alto, na contramão das atuais tendências de estilo, e aproveita menos a potência disponível. Como vantagem, o comando de câmbio tenderia a ser mais preciso, mas isso caiu por terra nos últimos anos -- veja-se o excelente câmbio do Polo e Golf 1,6, que é transversal. Mas motor longitudinal resulta em semi-árvores de transmissão com o mesmo comprimento, que garantem melhor comportamento da direção sob forte aceleração, mas nem sempre são assim quando o motor é transversal.

> Gol e Fiesta utilizam o mesmo e tradicional eixo de torção traseiro, com molas helicoidais. No 206 a receita é tipicamente francesa (braço arrastado com barras de torção), totalmente independente e que invade menos o porta-malas. No entanto, o Peugeot tem o menor espaço para bagagem...

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