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Comparativo Completo

Mecânica, comportamento e segurança   Quando se trata de motores, este é um comparativo de três marcas e não quatro. Ocorre que o 206 utiliza, ao menos nesta fase inicial (até que a fábrica de Porto Real, RJ passe a produzir propulsores), o mesmo 1,0 16V que equipa o Clio, feito em São José dos Pinhais, PR pela Renault. É um motor moderno, com acionamento das válvulas roletado, a exemplo do Gol 2002, e acelerador eletrônico, que o VW e o Fiat também usam (saiba mais sobre técnica). Mas não tem duplo comando de válvulas como os concorrentes: é um raro 16V de comando único.

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Ótimos faróis, bom desempenho e baixo nível de ruído no Palio, mas estabilidade inferior

O Gol supera os demais por 6 cv na potência (76 cv ante 70) e 0,1 m.kgf no torque (9,6 m.kgf contra 9,5). Isso lhe confere ligeira vantagem em desempenho, mas não a ponto de decidir a escolha: velocidade máxima de 165 km/h, contra 160 da dupla Palio/206 e 157 do Clio, e aceleração de 0 a 100 km/h em 13,7 s, ante 14 do Fiat, 14,4 do Peugeot e 14,5 do Renault (todos dados dos fabricantes).

No uso cotidiano os quatro oferecem bom desempenho para a cilindrada, percebendo-se a agilidade do Gol mais em função das relações de marcha curtas. O contraponto é o elevado nível de ruído nas velocidades normais de viagem atuais (120-130 km/h), situação em que o Palio é o mais agradável, com Clio e 206 no meio-termo. Contribui no Fiat o revestimento fonoabsorvente sob o capô.

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Economia é ponto alto do 206; suspensão perde em conforto e robustez em nossos pisos

Os índices de consumo declarados para o 206 são um tanto animadores: na cidade, 14,7 km/l, contra 13,4 do Clio, 13,3 do Gol e 13 do Palio; na estrada, 21,7 km/l, ante 19,7 do Clio e 17,4 dos demais. Só que a Peugeot não tem uma explicação convincente para sua vantagem sobre o Renault que lhe cede o motor, deixando dúvidas sobre a possibilidade de se atingirem essas marcas -- que, em todos os casos, seguem o método bastante brando da norma ABNT.

Palio e 206 oferecem ótimo comando de câmbio, com vantagem para este por dispensar o uso de anel-trava para engatar a marcha a ré. O Gol não é mais o mesmo de antigamente, mas também não usa mais a trava redundante (permanece apenas uma interna; saiba mais), e o Clio fica atrás em precisão, além de ter o anel-trava e oscilar quando se acelera, o que é sempre estranho. A direção do Palio é a mais rápida, sendo leve como a do Gol e Clio. A do 206 avaliado, sem assistência, deixava a desejar em maciez e precisão, mas a versão Soleil seria equivalente aos outros.

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Suspensão robusta e confortável no econômico Clio, cujo câmbio pode melhorar

O Peugeot é o único com suspensão independente nas quatro rodas (saiba mais) e segue a tradição da marca de priorizar a estabilidade: contorna as curvas com mais firmeza e precisão que o Clio e o Palio. O Gol fica em plano intermediário, com o auxílio dos pneus opcionais mais largos (185/60 em vez dos 175/65 dos concorrentes). Só que os dois mais estáveis são também os mais duros e desconfortáveis nos pisos irregulares que são nosso padrão viário, sendo o 206 verdadeira decepção nesse aspecto. Fiat e Renault, por outro lado, adotam calibragem suave e confortável. Continua

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