Últimas mudanças   As alterações de estilo aplicadas ao Vectra europeu em 1999 não demorariam a chegar ao nacional. O modelo 2000 aparecia com traseira de formas mais angulosas, novos pára-choques, faróis de superfície complexa e saias laterais. Estava mais atual, mas havia dissonância entre as novas seções retilíneas e o desenho arredondado das partes originais, o que poderia ser evitado. Os retrovisores cresciam em altura, para maior campo visual, e enfim constavam das laterais os repetidores de luzes de direção, que o alemão sempre teve.

No modelo 2000, as únicas alterações de estilo da atual geração: faróis, pára-choques, tampa traseira, saias laterais

Por dentro havia um porta-objetos no teto (desde que não equipado com teto solar), encostos de bancos dianteiros mais delgados, para ganho de espaço para as pernas atrás, e maçanetas cromadas. Os freios com sistema antitravamento (ABS) passavam a contar com distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD). E surgia a versão GLS com motor 16V e transmissão automática, na prática um CD (incluindo rodas de 15 pol) com acabamento simplificado. Tinha até computador de bordo e apoio de braço entre os bancos, que o GLS de câmbio manual não oferecia.

Pouco depois o Vectra GL servia de base para a primeira série especial do modelo no Brasil, a Milenium. Trazia rodas de alumínio, revestimento interno exclusivo, ar-condicionado e a cor única prata em um pacote a preço convidativo. O sucesso da oferta levaria a GM a repeti-la no final de 2000, dessa vez comemorando de fato a passagem ao terceiro milênio.

Milenium, a primeira série especial: um Vectra GL com equipamentos adicionais a preço convidativo. Por seu êxito, seria reprisada um ano depois

Novos detalhes apareciam no modelo 2001: destravamento das portas em dois estágios (a do motorista em separado), interruptor no painel para travá-las, compressor do ar-condicionado mais silencioso (sem sanar o problema crônico de renovação de ar). Para o GLS de câmbio manual havia agora opção de teto solar, disqueteira para seis CDs e computador de bordo. Na parte mecânica, melhor isolamento de vibrações pela suspensão e novo câmbio Getrag, com seleção de marchas por cabos e marcha à ré sincronizada.

Era introduzida também a série especial Challenge, derivada do CD, com nome alusivo aos eventos esportivos da categoria Stock Cars (Chevrolet Challenge), que já utilizava protótipos com estilo inspirado no modelo (leia boxe). Tinha o motor 2,2 de 16 válvulas e 138 cv, rodas de 16 pol (as primeiras em um automóvel nacional) com pneus 205/55, faróis e lanternas fumês, escapamento com dupla ponteira, painel e console com visual metalizado e revestimento dos bancos em couro em dois tons, de gosto discutível.

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Outras séries: a Challenge (à esquerda), primeiro nacional com rodas de 16 pol,
e a Expression, com motor de oito válvulas e acabamento que a aproximava do CD

Para 2002 o Vectra recebia novo pára-choque dianteiro de estilo mais robusto, travamento das portas ao rodar, aviso sonoro para excesso de velocidade e outros detalhes internos. As rodas passavam a 15 pol nas versões GL e GLS e a 16 pol na CD, esta com pneus 205/55. Suspensão e freios eram revisados e ampliavam-se os conteúdos de série, incluindo controlador de velocidade de série no CD, mesmo com câmbio manual -- enfim rompendo uma inaceitável limitação da GM, iniciada com o Omega em 1992.

Logo em seguida surgia a edição limitada Expression, com o motor de oito válvulas, ar-condicionado automático, retrovisor interno fotocrômico, volante revestido em couro e freios traseiros a disco, entre outros itens. Em março seguinte a série Challenge era reeditada. Continua

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