Na América do Sul, o Superturismo Sudam colocou
Vectras alemães de ambas as gerações para competir com sedãs
europeus da classe 2,0-litros, como Peugeot 406, BMW 320i e Alfa
Romeo 156, entre 1997 e 1999. Pilotos como o brasileiro Beto Giorgi
(foto abaixo) e os argentinos Sergio Rivera, Luis Moriceau e Federico Sanz
corriam com o modelo da Opel, cujo motor de 16 válvulas desenvolvia 295 cv.
Tinha câmbio seqüencial de seis marchas, pneus 235/645 VR 18, freios a disco ventilado AP Racing e peso de 975 kg.

O verdadeiro Vectra nacional nunca competiu em campeonatos brasileiros. Mas o patrocínio da General Motors à categoria Stock Cars, iniciada com o Opala e que teve prosseguimento com o Omega
(saiba mais), levou a uma curiosa solução quando este foi descontinuado.
A partir da temporada de 2000, assumiram o lugar dos Omegas protótipos com aparência similar à do Vectra, mas sem qualquer semelhança mecânica com o carro de rua.
Os carros usam chassi tubular especialmente construído, carroceria de
plástico reforçado com fibra-de-vidro, tração traseira e motor longitudinal.
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Este era o mesmo e antiquado seis-em-linha de 4,1 litros já empregado no Opala e no Omega da categoria, ainda alimentado por carburador, movido a álcool e com potência na faixa de 330 a 340 cv. Um ano depois era adotado o V8 de 5,7 litros e 350 cv
(enfim com injeção!) importado da GM americana, similar ao do Corvette.

Portanto, se o carro de competição já tinha muito pouco de Vectra, com a mudança nem mesmo um motor da GM brasileira era mais utilizado. Chico
Serra (foto no alto), que já fora campeão em 1999 (último ano da exclusividade do Omega,
carro que permanece correndo na categoria Stock Light), venceu também as temporadas de 2000 e 2001.
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