A segurança era mesmo um ponto de destaque do novo Chevrolet, que tinha as ancoragens inferiores dos cintos dianteiros nos próprios bancos, para facilitar seu ajuste de posição. A suspensão traseira era a primeira no País com
subchassi e utilizava o conceito multibraço, até então conhecido em modo mais simplificado apenas no Tempra, que não tinha braço de controle superior. O comportamento da suspensão traseira em piso irregular é até hoje surpreendente. |
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No interior do
Vectra CD, um painel atraente, controles do sistema de áudio no
volante e a opção de bolsas infláveis -- a do passageiro, pela
primeira vez em um nacional |
Os faróis adotavam duplo
refletor e a densidade da espuma dos bancos era elevada, típica de carro alemão, deixando-os firmes para menor fadiga em longos percursos. Novo também era o ajuste de altura do banco do motorista por alavanca do tipo "macaco". Na versão de luxo CD vinham de série os comandos do sistema de áudio no volante, encostos de cabeça para os cinco ocupantes
e controle de tração, que atuava sobre o freio de uma das rodas motrizes -- todos itens inéditos entre os nacionais. |
As modernas
suspensões (na ilustração, a dianteira) com subchassis -- a
traseira multibraço -- eram responsáveis por um comportamento dinâmico
ainda hoje primoroso |
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Embora o esportivo GSi fosse descontinuado (o que ocorrera na linha Kadett em 1994 e aconteceria com o
Corsa meses depois), a versão CD recebia o motor de 16 válvulas, só que em configuração mais "mansa", de 141 cv. A vantagem estava no torque em baixa rotação, agora palpável a cerca de 2.800 rpm, enquanto o GSi exigia 4.000 rpm para
"acordar" (o valor máximo caía para 19,6 m.kgf). Como esperado, a aceleração estava bem mais lenta -- de 0 a 100 km/h em 10,3 s,
no que contribuía o peso 110 kg maior --, mas a máxima permanecia em 210 km/h.
Continua |
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