O novo Vectra impressionava pelo comportamento dinâmico, baixo nível de ruído e vibração e desenho moderno, inclusive por dentro. O CD trazia farto equipamento de série, incluindo computador de bordo, ajustes de altura e apoio lombar do banco do motorista, rádio/toca-fitas com antena elétrica, faróis e luz traseira de neblina e controle elétrico dos vidros, travas, retrovisores e da abertura do porta-malas. Como opcionais, revestimento dos bancos em couro, teto solar de controle elétrico e transmissão automática de quatro marchas. |
Mas a GM deixou de incorporar à versão brasileira um dos mais notáveis avanços em caixas automáticas e primazia mundial da Opel: o controle de neutro, justamente um dos destaques do novo Vectra. Só o faria no Astra, em 2001 -- e nosso Vectra não o incorporou até hoje. O sistema deixa a caixa em neutro quando o carro está parado com o freio de serviço acionado, tornando o dirigir mais confortável e proporcionando economia de combustível nada desprezível, pelo menos 3% na cidade. |
O motor 16V
herdado do GSi perdera potência (9 cv) em busca de melhor
distribuição À exceção da renovação de ar e da ventilação, esses problemas seriam sanados mais tarde. A GM também convocaria proprietários do modelo quatro vezes
devido a componentes defeituosos. Já em agosto de 1996 eram os rolamentos do eixo traseiro; em outubro, os braços de controle da suspensão dianteira; em dezembro de 1997, a fixação do subchassi traseiro à carroceria; e em fevereiro de 2002, as pinças dos freios a disco (neste caso um
recall amplo, que atingiu diversos fabricantes que se serviam do mesmo fornecedor de freios). |
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Recurso
pioneiro do Vectra em âmbito mundial: pedais com sistema de
desacoplamento em caso de colisão, para não ferir as pernas do
motorista |
O consumidor recebeu bem o novo Chevrolet em suas três versões. Durante o primeiro ano de mercado era comum encontrá-lo apenas com sobrepreço -- o famoso ágio --, em lojas independentes, ou com longas filas de espera nas concessionárias, repetindo em menor grau o que ocorrera em 1994 com o Corsa. Em janeiro de 1997 ele já representava 38,8% do segmento de médios. |
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