Em 1996 vinha o SuperTouring 200, semelhante ao anterior por fora e por dentro, mas com rodas de 17 pol e pneus 215/45. O V6 de 2,5 litros passava de 170 para 195 cv, levando-o de 0 a 100 km/h em 7,9 s e atingindo 236 km/h. O mesmo motor equipava o Vectra i500, série limitada lançada no Salão de Frankfurt de 1997, incluindo a perua Caravan. Ganhava spoiler, saias, aerofólio, rodas BBS de 17 pol (pneus também 215/45) e dupla saída de escapamento.

A segunda geração impressionou pelo estilo moderno e de personalidade. Esta série
especial, a SuperTouring 200 da Vauxhall, incluía rodas de 17 pol e motor V6

Uma reestilização da frente e da traseira ocorria em fevereiro de 1999, para revigorar o Vectra até a chegada de uma nova geração. Havia dois novos motores 2,0-litros turbodiesel com injeção direta, de 82 e 101 cv. Mais tarde o 1,6 a gasolina de oito válvulas desaparecia, um novo 1,8 16V de 125 cv (similar ao da Meriva) era lançado e o 2,0 crescia para 2,2 litros, chegando a 147 cv com 16 válvulas. Um novo 2,2 de 125 cv alargava a oferta em turbodiesel.

Finalmente, no final de 2001 era revelado o terceiro Vectra, por enquanto em versões de quatro e cinco portas, sendo o GTS V6 de 3,2 litros e 211 cv o novo topo-de-linha. A gama será ampliada em 2003 com o Signum, um dois-volumes de alto luxo, e com a nova perua.

Um dos mais "quentes" Vectras de segunda geração, o i500 combinava estilo agressivo e um motor de 195 cv -- mas ainda não superava em potência o antigo Turbo, o que só o GTS do modelo seguinte faria

Lado a lado com o antecessor   Se na Europa o Ascona exigia sucessão já em 1988, no Brasil tudo era bem diferente. O Monza, líder absoluto de vendas de 1984 a 1986 (feito nunca mais repetido por um carro de seu porte), mantinha-se à frente entre os médios no início da década de 90, com uma legião de admiradores que não admitia a hipótese de vê-lo fora de produção. A alternativa encontrada pela General Motors do Brasil foi lançar aqui o Vectra em categoria superior, conservando o Monza em patamar mais acessível enquanto houvesse demanda.

Em setembro de 1993 nascia o Chevrolet Vectra brasileiro, se é que podia ser chamado assim: cerca de 35% dos componentes, incluindo os painéis de carroceria, eram importados da Europa e armados em São Caetano do Sul, SP, com motor nacional -- uma estratégia única até hoje. Embora a GM tenha ganho tempo, colocando-o nas ruas 18 meses após o início do projeto, talvez por isso o carro tenha ficado mais caro do que muitos esperavam: seu preço estava mais próximo do Omega do que do Monza.

Em 1993, o Vectra chega ao mercado nacional: três versões, dois motores de 2,0 litros, 35% de componentes importados
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Não faltavam qualidades, porém, ao novo concorrente do Tempra, Santana, Versailles e de alguns importados. Além do estilo moderno e da ótima aerodinâmica, o Vectra agradava pelo espaço interno (no que contribuía o entreeixos de 2,6 metros, 3 cm a mais que no Monza) e de bagagem (excelentes 530 litros, 10 a mais que no Omega, carro 30 cm mais longo) e pela dotação de itens de conforto e conveniência.

Muitas características introduzidas um ano antes no Omega chegavam agora ao segmento médio, caso do ar-condicionado com extensão para o porta-luvas ("geladeirinha"), um computador de bordo muito fácil de utilizar, quatro cintos de três pontos com altura ajustável, fechamento dos vidros pela fechadura da porta e destravamento automático das portas em caso de colisão, conjugado à ativação do pisca-alerta e da luz interna.
Continua

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