Best Cars Web Site
Carros do Passado

As rodas também eram redesenhadas, mantendo o tradicional formato de estrela de cinco pontas, mas com raios mais estreitos, que passava a impressão de serem maiores. Os pneus dianteiros estavam mais finos (235/40) mas os traseiros mais largos (295/35). O interior recebia leves modificações e ganhava novo volante, com desenho mas arredondado, de melhor empunhadura.

A adoção de injeção eletrônica no motor boxer de 5,0 litros elevava a potência de 390 para 428 cv, mas as aletas nas tomadas de ar laterais permaneciam

Seu motor permanecia o boxer de 5,0 litros, com torque de 49,1 m.kgf, mas a potência subia de 390 para 428 cv e a velocidade máxima saltava para 314 km/h. O 512 TR contava com maior taxa de compressão, novos coletores de admissão e escapamento, válvulas maiores e injeção eletrônica, Bosch Motronic 2.7, no lugar da mecânica K-Jetronic. O motor estava montado mais baixo, o que o novo escapamento permitia, rebaixando o centro de gravidade. A suspensão era recalibrada, tornando-se mais firme, e a bitola dianteira aumentava. De 0 a 100 km/h bastavam agora 4,8 segundos.

Em 1993 a Ferrari lançava uma série equipada com sistema de freios antitravamento (ABS), o que é considerado uma heresia para os puristas, que preferem modular eles próprios a pressão de frenagem. Para contentá-los, o ABS podia ser desligado por um interruptor no console. Os carros equipados com ele eram identificados pela inscrição Testarossa no capô traseiro. O 512 TR foi produzido entre 1991 e 1995, sendo produzidas 2.295 unidades, o que o tornou ainda mais exclusivo do que seu antecessor.

O interior do 512 TR era mais refinado, com novo volante e pequenas alterações; as unidades equipadas com freios antitravamento traziam um botão no console para desligar o sistema

O último boxer de Maranello   Mesmo reestilizado, o 512 TR já dava sinais de defasagem em seu estilo, como os faróis escamoteáveis, estilo quase em desuso na década de 90 e que prejudicava a aerodinâmica quando em uso. Seu desenho já estava ultrapassado; a longa frente afinada com cantos vivos, além do excesso de vincos e linhas, indicava sua idade. Continua

Em escala
É possível encontrar fabricantes de miniaturas que produzem o Testarossa em diferentes escalas. A BBurago o reproduziu na escala 1/24, em cor amarela (foto à esquerda)) e com boa qualidade de detalhes.
A Herpa fez o vermelho em 1/87 e o amarelo em 1/43, e a Matchbox, o preto em 1/69. Também interessantes são os Testarossas Spyder (conversíveis) da Pocher, prateado em escala 1/8 (à direita), e da Fujimi, branco em 1/24.
Nas telas


Hollywood sabe que um bom filme precisa de bons atores, enredos e cenários. Também ela sabe que bons carros fazem a diferença. Por isso, a Ferrari é uma marca bem presente nos seriados e filmes americanos. Em Ghost, com Demi Moore e Patrick Swayze, o Testarossa faz uma pequena ponta no início do filme, mas deixa claro sua imponência.
Mas a série que consagrou o Testarossa nas telas foi Miami Vice, que foi ao ar entre 1984 e 1989 nos EUA. O seriado, estrelado por Don Johnson (James Crockett) e Philip Michael Thomas (Ricardo Tubs), contava a história de dois policiais que lutavam contra criminosos em Miami.

Os protagonistas perseguiam os bandidos a bordo de um Testarossa branco (foto ao lado). Na verdade eram dois carros, fornecidos pela Ferrari North America e originalmente pretos, mas repintados para melhor aparecer nas filmagens noturnas. Interessante é que havia um terceiro "Ferrari" que não passava de um De Tomaso Pantera com carroceria simulando o Testarossa. Atualmente o seriado ainda é transmitido em alguns canais via cabo.

Carros do Passado - Página principal - e-mail

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados