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Em 1985 a RD
assumia formas mais retilíneas, com a carenagem presa ao quadro e
não ao garfo. No ano seguinte voltava a nosso mercado, agora
produzida em Manaus, AM |
No ano seguinte, no Salão das Duas Rodas, a RD 350 LC era apresentada no Brasil e crescia a expectativa por uma Yamaha de maior cilindrada -- sua topo-de-linha era então a DT 180. Para o mercado, representava enfim uma opção à Honda CB 450, única moto média que o brasileiro podia comprar desde o fechamento das importações em 1976. |
O motor com válvula
YPVS desenvolvia 55 cv e a levava perto dos 200 km/h, com o
comportamento arisco -- e para muitos irresistível -- herdado de sua
antecessora |
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Nesse ano concretizava-se, enfim, a fabricação da RD 350 LC no Brasil. Da nova unidade da Yamaha em Manaus, AM, começava a sair a moto mais esportiva já produzida no Brasil. Visual e mecanicamente era igual à japonesa, exceto pela taxa de compressão mais baixa (5:1) e por uma redução de potência, ambas por causa da gasolina nacional de menor octanagem: 55 cv a 9.000 rpm, com torque máximo de 4,74 m.kgf a 8.500 rpm. Outra perda era a torneira de combustível
comum substituindo a automática, que só liberava o fluxo com o motor ligado. |
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O modelo 1988
ganhava carenagem integral, discos de freio perfurados, novo garfo
Showa e a tarefa de suprir o mercado europeu -- razão da palavra Export
exibida com orgulho nas laterais |
Do Brasil para o mundo
Uma decisão da matriz fez com que
em 1987 a produção da LC fosse concentrada no Brasil, sendo descontinuada no Japão. Com isso a moto recebia carenagem integral,
como em uma das versões estrangeiras, novo garfo importado Showa e
discos de freio perfurados, sendo rebatizada RD 350 R. A palavra Export, ou exportação, aparecia com orgulho na carenagem para informar que Manaus tornava-se a origem das RD vendidas em países europeus, como Itália e Espanha.
Continua |
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