Apenas os tradicionais cores-e-grafismos foram modificados até
que, na linha 1991, a Yamaha apresentou uma reestilização. A RD adotava carenagem integrada às tampas laterais, de modo a ocultar o quadro, e dois faróis redondos, em vez do único retangular, lembrando grandes esportivas da marca como a
FZR 1000. Os retrovisores já não pareciam as orelhas do personagem de Walt Disney,
o afogador estava em melhor posição e a aparência geral se revitalizava, após seis anos no mercado internacional. |
Os dois faróis
redondos marcaram a linha 1991. Novos pneus MT 75 melhoravam A Honda já oferecia à época a bela -- embora
menos potente -- CBR 450 SR, criando uma concorrência que evidenciava
o envelhecimento da RD. A maior desvantagem da Yamaha, porém, estava no conjunto quadro-suspensões: em muitos mercados havia sido substituída pela TZR 250, dotada de quadro de dupla viga, tipo Deltabox, como nas motos de competição de velocidade e quase todas as esportivas de rua do mundo. Não por acaso, era o quadro adotado pela CBR. |
Os
retrovisores não mais lembravam as "orelhas do Mickey" e o
afogador ganhava Mas não foi só por isso que a "viúva-negra" deixou o mercado. Em 1993 as novas regras de produção na Zona Franca de Manaus passavam a considerar nacionais -- impondo alíquota de importação de apenas 4,8%, em vez de 40% -- motocicletas montadas com
componentes estrangeiros (sistema CKD, completely knocked down, completamente desmontadas). O programa poderia ser mantido por 18 meses até a progressiva nacionalização dos produtos. |
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A RD 350 R de
1992, sua última versão: a Yamaha a trocou por modelos importados,
montados em Manaus pelo sistema de incentivos implantado em
1993 |
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