Caso esses números se confirmassem, o Democrata superaria por boa margem o mais veloz carro brasileiro de então, o
FNM 2000 JK, que com 95 cv (líquidos) chegava a 155 km/h. Se chegasse ao mercado, seria uma grande "disputa de presidentes"
(JK era homenagem a Juscelino Kubitschek) pela liderança de desempenho entre os nacionais. Ainda segundo a
IBAP, o consumo médio ficava em 7,5 km/l. O sistema elétrico já era de 12 volts, com alternador. |
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A carroceria de plástico e
fibra-de-vidro permitiu fabricação imediata, mas não era adequada
aos grandes volumes de produção almejados pela IBAP |
A suspensão independente nas quatro rodas usava molas helicoidais, a dianteira com braços triangulares sobrepostos e a traseira com os ameaçadores semi-eixos oscilantes, a exemplo do Fusca e... do Corvair (em 1965,
porém, este passou a braços semi-arrastados, melhorando em muito a estabilidade). Esta vinha montada em um
subchassi, fixado à carroceria por quatro parafusos, para que o conjunto mecânico (motor, transmissão e suspensão) pudesse ser removido facilmente. |
Dezenas de
carrocerias foram feitas, mas poucos carros montados -- e apenas um,
restaurado, ainda roda |
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Os freios consistiam de grandes tambores (os freios a disco ainda estavam por se popularizar, tendo surgido no Brasil em 1966 no
DKW Fissore) e a caixa de direção ficava atrás do eixo dianteiro, uma precaução quanto à segurança devido à menor possibilidade de invasão do habitáculo pelo volante em caso de colisão frontal. |
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