Não havia resquícios do retilíneo modelo anterior: tudo era
curvo ou ovalado, dos faróis às lanternas traseiras, passando por vidros, molduras das portas e grade, agora apenas um vão entre o capô e o pára-choque. Interessante era que a versão de cinco portas assumia linhas bem diferentes da de três, com a traseira mais vertical (assegurando inclusive maior espaço para bagagem), lanternas estreitas e vidro traseiro chegando às colunas. Não havia mais o três-volumes. |
Dez anos
depois, um novo Corsa, todo arredondado e muito atraente. A versão
GSi vinha com motor 1,6 de 16 válvulas e 109 cv, que a levava de 0 a
100 km/h em apenas 9,5 s |
A mecânica não tinha inovações, mantendo o esquema básico do anterior. Os motores eram de 1,2 (50 cv) e 1,4 litro (em duas versões: com injeção monoponto e 60 cv, ou multiponto e 82 cv), todos de oito válvulas. Para o esportivo
GSi, um 1,6 16-válvulas de generosos 109 cv a 6.000 rpm, capaz de levá-lo de 0 a 100 em 9,5 s e atingir 195 km/h de máxima.
O coeficiente aerodinâmico (Cx) era bom, 0,34 na versão de cinco portas e 0,35 na de três (exceto
GSi, também 0,34). |
Carro mais
vendido do mundo em 1999, o Corsa foi produzido e vendido em vários
continentes. Os australianos da Holden criaram esta interessante
versão targa, o Barina Cabrio |
Foi produzido também na Austrália pela Holden, empresa da GM, a partir de 1994, com motores 1,2, 1,4 e 1,6-litro e o nome Barina -- utilizado pela marca, de 1985 até então, em uma versão do Suzuki
Swift. Em 1998 surgia nesse país um curioso targa denominado Cabrio, em que a metade posterior do teto era recolhida, restando arcos de proteção que simulavam as colunas traseiras do três-portas.
No ano seguinte o Corsa era o carro mais vendido do mundo. |
O modelo 1998
europeu recebia leves alterações de estilo e motor 1,0-litro de
três cilindros. Dois anos depois seria apresentada a terceira
geração do Corsa |
O popular da
Chevrolet Em 1992, pouco antes do lançamento europeu do segundo Corsa, a subsidiária da General Motors em um certo país do outro lado do Oceano Atlântico tinha alguns problemas. A Fiat havia inaugurado com sucesso o segmento de motor 1,0-litro no Brasil com o Uno Mille, em 1990, ao qual o gigante americano só podia responder com uma versão despotenciada do velho
Chevette. Pesado, pouco espaçoso e com tração traseira, o Junior foi um fracasso. Era preciso implantar algo novo à categoria.
Continua
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