Além de rápida, a CB 400 oferecia conforto: um banco largo, suspensões macias, partida elétrica (mantendo o pedal de partida, para eventual necessidade), afogador junto ao painel (em vez de próximo ao carburador, como era a regra), baixo nível de ruídos e vibrações. Não havia nada parecido para as viagens ou mesmo um uso urbano tranqüilo, em que o torque elevado dispensava reduções freqüentes
entre as seis marchas. |
![]() |
Mesmo com a
chegada da XL 250R, em 1982, ela permanecia soberana no mercado. O
modelo 1983, na foto, ganhava rodas de seis raios duplos e pára-lama
dianteiro na cor da moto |
Apesar do preço elevado, a "cebezona" foi bem recebida. Em outubro de 1981 surgia a opção da CB 400 II, com ligeiros retoques de acabamento, um guidão mais alto e confortável e freio dianteiro a disco duplo, permanecendo o traseiro a tambor. A pintura em dourado conferia-lhe um ar sofisticado. Na linha 1983 as rodas Comstar davam lugar às de seis raios duplos, feitas totalmente em
alumínio, e o pára-lama dianteiro vinha na cor da moto. |
Pintura
dourada, guidão mais alto e freio dianteiro a disco duplo marcavam a
versão 400 II, lançada já em 1981. As idas e vindas dos discos
seriam uma freqüente na história da CB |
![]() |
A potência subia pouco -- 3 cv, para 43,3 cv --, mas o torque passava
de 3,2 para 4,3 m.kgf e era atingido em regime mais baixo, 6.500 rpm
(antes 8.000 rpm). Para marcar a novidade, a moto era reestilizada e ganhava duas opções de acabamento, Custom e Esporte. Mantendo o tanque e as laterais de mesmo desenho,
trazia farol, painel e lanterna traseira de formato retangular, pára-lama, banco e rabeta bem mais modernos, obtendo um resultado bastante bom. |
Ambas traziam novos itens de segurança, pisca-alerta e duas lâmpadas
na lanterna traseira. Havia marcador de combustível (que não era dos mais precisos)
no novo painel, radiador de óleo, para melhor controle da temperatura do
lubrificante, e uma barra estabilizadora ligando os dois lados do garfo,
que visava a melhor estabilidade da suspensão dianteira. Exclusivo da
Esporte era o freio traseiro a disco, de grande diâmetro, que seria
sempre um fator de risco para os "cebezeiros" por sua
atuação excessiva. Continua |
Carros do Passado - Página principal - e-mail © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |