Classe dominante
|
A notícia não poderia ser melhor para os motociclistas de alto poder aquisitivo: quatro anos depois do fechamento das importações, o mercado nacional ganhava uma nova moto de média cilindrada -- 400 cm3 --, moderna e eficiente. Se não substituía à altura a "sete-galo" (as CB 750 K e F, aqui vendidas de 1969 a 1976), ao menos representava uma ascensão significativa sobre as pequenas 125 e 180, únicas opções nacionais até então. |
A primeira CB
400, em 1980: linhas modernas e imponentes, ciclística eficiente e um
rodar confortável, apesar do guidão baixo |
![]() |
Tinha um porte imponente e linhas bem desenhadas, com pára-lama dianteiro,
escapamentos e retrovisores cromados, banco em dois níveis, amplo tanque de combustível (17 litros) e rodas Comstar, com cinco raios de aço e aro de duralumínio. O guidão baixo impunha uma posição esportiva, embora causasse desconforto no uso com garupa. Retirado o banco, viam-se as ferramentas e uma caixa para documentos. |
![]() |
A
Honda estava certa ao destacar o motor em sua publicidade: além de
silencioso, trazia a inovação das três válvulas por cilindro e
desenvolvia 40 cv de potência, para um desempenho muito acima das
outras nacionais |
Onde a CB mostrava-se referência era no desempenho. O motor de dois cilindros paralelos a quatro tempos, com refrigeração a ar e dois carburadores de 32 mm, trazia a novidade das três válvulas por cilindro, duas para admissão e uma para escapamento. O comando de válvulas era único, acionado por corrente, e havia duas
árvores de balanceamento para anular vibrações, que cumpriam muito bem seu papel. |
Carros do Passado - Página principal - e-mail Data de publicação deste artigo: 2/3/02 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |