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Muitas preparadoras se dedicaram ao Série 7 em suas várias gerações, mas a alemã Alpina se destaca: desde a década de 60 é homologada pela BMW, que não invalida a garantia de fábrica nos carros por ela modificados.
Sua intervenção nos grandes sedãs bávaros começou pela geração
E23 (foto 1): como o 745i turbo não era vendido na Inglaterra, a Alpina encarregou seu distribuidor no país, a Sytner, de transformar o 735i em um Alpina B10. O motor de 261 cv era enviado da Alemanha para montagem local, que incluía amortecedores pressurizados Bilstein, molas progressivas, rodas Alpina de 16 pol e anexos aerodinâmicos. O carro acelerava de 0 a 100 em 7 segundos e atingia 235 km/h, sempre com câmbio manual.
A segunda geração, E32 (fotos 2 e 3), teve três motores preparados pela Alpina. Começou pelo B11 derivado do 735i, de seis cilindros, chegando a 250 cv. Mais tarde o mesmo B11 passou a usar o V8 de 4,0 litros do 740i, otimizado para 315 cv. O B12 tinha o motor V12 de 5,0 litros do 750i elevado a 350 cv, molas e amortecedores esportivos e rodas de 17 pol. De 0 a 100 bastavam 6,9 segundos e a máxima era de 275 km/h, naturalmente sem o limite eletrônico.
Finalmente, o E38 (fotos 4 e 5) foi base para dois Alpinas B12. O primeiro, de 5,7 litros e 387 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos e alcançava 282 km/h. Depois veio o de 6,0 litros, capaz de 430 cv e um torque de 61,2 m.kgf, para 0 a 100 em 5,9 segundos e máxima de 291 km/h. O câmbio automático de cinco marchas possuía sistema da própria empresa que permite mudanças manuais, enquanto as enormes rodas de 20 pol recebiam pneus 245/40 à frente e 275/35 na traseira.
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