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De início com 3,2 litros, depois com 3,5, o 745i turbo era a opção da BMW à falta de
motores V8 e V12, preteridos pelo alto consumo; sua suspensão tinha autonivelamento

Quatro anos depois sua cilindrada passava a 3,45 litros (3.430 cm3, como no novo motor do 735i) e a taxa de compressão era elevada, a fim de melhorar o torque em baixa rotação (o valor máximo descia para 2.200 rpm), mas sem ganho de potência. Agora chegava a 227 km/h. Depois do 2002 Turbo de 1973 (leia história), foi o último BMW a gasolina com turbocompressor até os dias de hoje.

Para o mercado sul-africano a marca desenvolveu outro 745i, de aspiração natural, o mais "quente" E23 de fábrica. Produzido na unidade local, utilizava o motor de 3,45 litros com 24 válvulas (pela primeira vez em um BMW não-esportivo), 277 cv a 6.500 rpm e 35,4 m.kgf de torque a 4.700 rpm do carro esporte M1 (leia história), com câmbio manual de cinco marchas.

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Apesar dos 1.650 kg de peso, o grande sedã acelerava de 0 a 100 km/h em 7,8 s e oferecia alto torque em baixa rotação. Mas a marca desistiu do turbo e nunca mais o aplicou em um motor a gasolina

Atingia máxima de 240 km/h e acelerava de 0 a 100 em 7 segundos. As rodas BBS tinham pneus 205/55-16 à frente e 225/50-16 atrás. E, no entanto, pouco desse desempenho podia ser desfrutado em terras africanas, pois o limite de velocidade local era de 100 km/h... Outra opção restrita a um mercado estrangeiro foi o L7, versão de alto luxo apenas para os Estados Unidos, com revestimento em couro abrangendo bancos, painel, portas e até o forro do teto. Continua

Os especiais








Muitas preparadoras se dedicaram ao Série 7 em suas várias gerações, mas a alemã Alpina se destaca: desde a década de 60 é homologada pela BMW, que não invalida a garantia de fábrica nos carros por ela modificados.

Sua intervenção nos grandes sedãs bávaros começou pela geração E23 (foto 1): como o 745i turbo não era vendido na Inglaterra, a Alpina encarregou seu distribuidor no país, a Sytner, de transformar o 735i em um Alpina B10. O motor de 261 cv era enviado da Alemanha para montagem local, que incluía amortecedores pressurizados Bilstein, molas progressivas, rodas Alpina de 16 pol e anexos aerodinâmicos. O carro acelerava de 0 a 100 em 7 segundos e atingia 235 km/h, sempre com câmbio manual.

A segunda geração, E32 (fotos 2 e 3), teve três motores preparados pela Alpina. Começou pelo B11 derivado do 735i, de seis cilindros, chegando a 250 cv. Mais tarde o mesmo B11 passou a usar o V8 de 4,0 litros do 740i, otimizado para 315 cv. O B12 tinha o motor V12 de 5,0 litros do 750i elevado a 350 cv, molas e amortecedores esportivos e rodas de 17 pol. De 0 a 100 bastavam 6,9 segundos e a máxima era de 275 km/h, naturalmente sem o limite eletrônico.

Finalmente, o E38 (fotos 4 e 5) foi base para dois Alpinas B12. O primeiro, de 5,7 litros e 387 cv, acelerava de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos e alcançava 282 km/h. Depois veio o de 6,0 litros, capaz de 430 cv e um torque de 61,2 m.kgf, para 0 a 100 em 5,9 segundos e máxima de 291 km/h. O câmbio automático de cinco marchas possuía sistema da própria empresa que permite mudanças manuais, enquanto as enormes rodas de 20 pol recebiam pneus 245/40 à frente e 275/35 na traseira.

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