Os boxers de Maranello
Os 365 e 512 Berlinetta Boxer representaram um tempo |
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No final da década de 60, um motor V12 era algo tão essencial a um Ferrari quanto o próprio "cavalinho empinado" no emblema da marca fundada em 1947 pelo comendador
Enzo. O único carro por ela fabricado com um V6, o Dino, sequer era considerado um Ferrari pelos puristas. Mas as coisas começaram a mudar por causa de Mauro Forghieri, um dos mais competentes engenheiros da empresa. |
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Definida a
posição central do motor de 12 cilindros, estes modelos em clay
foram elaborados para testar soluções de estilo. Como se percebe na
foto do alto, um pouco de cada estudo chegou ao modelo final |
Em Maranello as soluções desenvolvidas para as pistas não costumam demorar a chegar às ruas. Os benefícios do
boxer levaram à definição de seu uso no sucessor do 365
GTB/4 "Daytona". Em vez do V12 dianteiro, haveria agora um
motor de 12 cilindros horizontais opostos, montado entreeixos, posição que se esperava ver em um Ferrari desde 1966, quando o fabricante de tratores Ferruccio Lamborghini
(leia história) apresentara o inovador Miura. |
O
carro-conceito apresentado em Turim em 1971: mesmas linhas básicas,
mas com apenas quatro lanternas traseiras e saídas de escapamento |
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Com um entreeixos de apenas 2,49 metros -- entre um Miura e um
Chevrolet Corvette, modelos que Enzo desdenhava, mas sabia serem concorrentes --, foi um desafio para os engenheiros da marca fazer caber o enorme
boxer sem comprometer a acomodação do motorista e um passageiro, esta uma exigência do comendador. O estúdio Pininfarina já havia desenhado um modelo com banco único central, solução que facilitaria as coisas, mas Enzo Ferrari, um purista, não admitia essa opção. |
Carros do Passado - Página principal - e-mail Data de publicação deste artigo: 30/11/02 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |