O
luxuoso 125 Uma versão de 70 cv a 5.400 rpm desse motor era aplicada ao sedã no Salão de Turim de 1968, palco do lançamento do 124 Special. Identificado pelos quatro faróis circulares, trazia nova suspensão traseira, aplicada também ao Spider e ao Coupé. No ano anterior a Fiat havia introduzido o 125, curiosa combinação da estrutura central do 124 ao chassi do antigo 1300/1500 (com barras de torção na suspensão dianteira e molas traseiras semi-elíticas, em vez das molas helicoidais em ambos os eixos do 124), sendo o restante da carroceria exclusivo -- e um pouco maior. O entreeixos era de 2,505
metros, e os faróis, quatro quadrados.
O 125 era um carro médio e muito bem-equipado: trazia freios a disco nas quatro rodas, retrovisor interno com posições dia e noite, limpador de pára-brisa com temporizador (talvez o primeiro no mundo), bancos dianteiros reclináveis
e apoio de braço central no banco traseiro. Como opcionais oferecia revestimento dos bancos em couro, teto solar, rodas de alumínio, conta-giros e ar-condicionado. Seu motor de 1.597 cm3 e duplo comando, com versões de 90 cv a 5.600 rpm e 100 cv a 6.200 rpm (no Special), representava boa evolução.
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