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Carros do Passado

Só para americanos   Em 1974 o sedã 124 saía de produção na Itália, com um total de 1,54 milhão de unidades produzidas, incluindo as peruas. Cedia lugar aos modelos 131 e 132. O Coupé durava só mais um ano, superando 280 mil exemplares. Já o Spider permanecia apenas para exportação aos Estados Unidos, mercado ávido pelos conversíveis, e perdia potência para atender às normas de emissões americanas: passava a 93 cv e, a partir de 1976, a 87 cv, quando recebia também pára-choques absorvedores de energia, de estética sofrível.

Depois que o sedã 124 foi descontinuado na Itália, o Spider permaneceu em produção para o mercado americano; mais tarde a Pininfarina assumiria sua fabricação

Para compensar o equipamento antipoluente, a solução foi aumentar a cilindrada. Em 1978 o Spider ganhava um motor de 1.995 cm3 com os mesmos 87 cv (75 cv no estado da Califórnia), que tinha a vantagem do maior torque em baixa rotação. Conceitualmente era semelhante ao que seria usado no Tempra. No ano seguinte vinha com injeção e passava a 102 cv, mas o melhor só aparecia em 1981: o Turbo 2000 Spider, com um turbocompressor IHI aplicado nos EUA pela Legend Industries e 122 cv.

No ano seguinte o Spider era rebatizado Pininfarina Spider Azzura (código DS1), marcando a fase em que toda a montagem ficava a cargo do estúdio. E voltava a ser vendido na Europa com o nome Pininfarina Spidereuropa, o mesmo motor 2,0 a injeção Bosch L-Jetronic e potência de 105 cv, mais 3 cv que nos EUA. Mas não fez grande sucesso, em parte pelo preço elevado.

A disposição clássica do conversível: motor longitudinal e tração traseira com eixo rígido

Uma versão com compressor Roots e 135 cv foi aplicada a apenas 500 unidades do Spidereuropa VX, ou Volumex, versão final do conversível lançada em 1983. Dois anos após, em julho, chegava ao fim o Spider, com 198 mil unidades fabricadas, das quais 170 mil foram para a América. Continua

Os especiais
O 124 inspirou diversos "encarroçadores" italianos a realizar modelos especiais, em geral esportivos com base no próprio sedã.

124 Moretti

Moretti apresentou no Salão de Turim de 1966 um cupê de linhas sinuosas, um ano antes da própria Fiat. Tinha versões 2+2 e de cinco lugares e motores de 1,2 e 1,45 litro.

124 C4 Touring Superleggera

A Touring Superleggera criou já em 1966 um conversível de quatro lugares com base no sedã, denominado 124 C4, que foi o primeiro 124 a céu aberto.

124 Vignale

Também Vignale fez um cupê, com motor 1,2, linhas mais retas e a traseira em queda.

Mais um cupê foi criado por Savio e exibido no Salão de Turim de 1968.

124 Scioneri

O de Scioneri, mostrado em 1966, tinha 2+2 lugares e estilo frontal que não lembrava um Fiat.

125 Moretti

Propostas interessantes também envolveram o 125, como o de Moretti e o Samantha, de Vignale. Este foi mostrado no fim dos anos 60 com estilo atraente, em que se destacavam os faróis ovalados escamoteáveis, claramente inspirados no Lamborghini Miura. Tinha controle elétrico dos vidros e motor 1,6 de 90 cv.

125 Vignale Samantha

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