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Stilo tem bom preço e
soluções inovadoras

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Novo médio da Fiat, com motores GM 1,8, traz recursos
inéditos no segmento, mas vem pouco equipado de série

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: Fabrício Samahá e divulgação

O Tipo levou oito anos para se tornar produto brasileiro; o Brava, cinco. Desta vez a Fiat moveu-se com agilidade bem maior e agora lança, apenas um ano depois do início de vendas na Europa, o médio-pequeno Stilo fabricado em Betim, MG. A rapidez se justifica: o segmento, em particular quanto a hatchbacks como ele, hoje é ocupado por muitas opções em sintonia com o mercado internacional.

Os brasileiros Astra, Golf e Audi A3, os argentinos Focus e Mégane e os franceses Xsara e Peugeot 307 -- todos ainda vendidos na Europa com o mesmo desenho básico dos oferecidos aqui -- serão os concorrentes do novo Fiat. O Brava 1,6 não sai de produção por enquanto (apenas a versão HGT 1,75-litro é descontinuada), permanecendo como opção mais acessível, assim como o Escort está para o Focus e, em outro segmento, o Mille para o Palio.

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A versão Abarth cativa pelo desempenho, com motor de 2,45 litros e 167 cv, mas
seu estilo é discreto: apenas as rodas de 16 ou 17 pol trazem esportividade

O Stilo chega em três versões de motorização. Duas marcam o início da permuta de motores entre Fiat e General Motors: os 1,8-litro de oito e 16 válvulas da minivan Meriva, com pequenas alterações que buscam o comportamento típico de um Fiat -- veremos adiante se com êxito. A outra vem do Marea: o exuberante cinco-cilindros de 2,45 litros e 20 válvulas, agora mais potente, disponível apenas na versão Abarth.

Ao contrário do Brava, que até hoje divide opiniões pelas arrojadas lanternas traseiras em três segmentos, o Stilo aposta na moderação, em um desenho mais comportado e tradicional. Não deixa de ser moderno, mas corre o risco de ser confundido com modelos de outras marcas, o que nunca aconteceria com o antecessor.

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O ar-condicionado automático permite dupla seleção de temperatura e há dois porta-luvas, um deles mostrando aqui a disqueteira para cinco CDs. O sistema de áudio do painel do Abarth reproduz arquivos MP3: horas de música sem interrupção

Seguindo a tendência atual, as formas são retilíneas e angulosas, o que confere uma aparência robusta. A frente é seu melhor ângulo, com a seção central do capô mais baixa que as laterais, num efeito que sugere músculos. Curiosamente os faróis abandonam o conceito superelipsoidal, marca registrada do Marea e do Brava, em favor dos mais comuns refletores duplos de superfície complexa. Mas o Abarth pode ter lâmpadas de xenônio.

Um vinco pronunciado na linha de cintura (logo abaixo das janelas), quase tanto quanto o dos recentes Volvos, acrescenta solidez ao desenho do Stilo. O vidro traseiro está bem mais vertical, para ampliar o espaço e melhorar visibilidade e aerodinâmica -- o Cx fica em 0,315, porém, ganho mínimo sobre o de 0,32 do Brava. Finalmente, a visão traseira é a que menos nos agradou, com linhas e lanternas um tanto discretas.
Continua

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Data de publicação deste artigo: 4/9/02

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