Direto do futuro
Isuzu
VehiCROSS e Honda HR-V antecipam |
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Não, não estamos na Lua, em Marte ou no meio do século XXI. Altos, exóticos e agressivos, utilitários-esporte futuristas já existem. E não é só na aparência que se destacam: tração integral, potentes motores e até amortecedores a gás aptos a rodar na Lua dão um banho de tecnologia de ponta. Eles chegam para conquistar o consumidor que faz questão de desenho diferenciado e caráter esportivo -- e prometem sucesso. O Isuzu VehiCROSS era apenas um carro-conceito no Salão de Tóquio de 1993. Hoje tornou-se realidade para quem curte lama e desenho futurista. Compacto (apenas 4,14 metros, pouco mais que um Astra), é feito sobre a plataforma do Isuzu Trooper três-portas vendido apenas no mercado japonês. Os detalhes exóticos estão por toda parte, do estepe embutido na tampa do porta-malas, como num Lincoln Continental, aos "dentes" cravados na grade dianteira -- passando pela tampa do bocal do abastecimento similar à de motos esportivas. |
O VehiCROSS nasceu como carro-conceito, mas conquistou japoneses e americanos pelo estilo ousado |
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A tecnologia avançada
não está só nas formas: a suspensão tem amortecedores
a gás com câmaras de expansão externas, aptos para uso
espacial e únicos na indústria automobilística. Freios
são antitravamento, com discos ventilados em todas as
rodas, e há um moderno sistema de liberação de torque,
o TOD (torque on demand). O potente V6 em
alumínio de 3,5 litros, 24 válvulas e 210 cv
possibilita uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 8
segundos, inédita para um veículo desta concepção. A
velocidade máxima é limitada eletronicamente a 185
km/h. O interior é simples e original, com bancos Recaro em couro de duas cores e acabamento imitando fibra de carbono. A transmissão é automática de quatro marchas. Existe também uma série especial chamada Ironman, para comemoração do evento, que vem com adesivos e bancos de couro com estampa do Ironman Triathlon. |
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Tampa
traseira aloja o estepe, prejudicando a visão. Interior
é simples, exceto O utilitário-esporte é bem completo e acabado a mão, resultando em um salgado preço que começa em US$ 28.900 nos EUA -- vale lembrar que utilitários-esporte pequenos lá não chegam a US$ 20.000. Apesar de só ter chegado este ano nos EUA, o modelo já estava à venda no Japão desde 1997. |
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Menor que um CR-V, o HR-V traz motor VTEC de 123 cv e freios com distribuição eletrônica EBD |
O nipônico
HR-V (de Hi-rider Revolutional Vehicle, ou
veículo com revolucionária dirigibilidade) exagera na
concepção que os utilitários-esporte estão tomando:
é bem alto, com arcos dos pára-lamas destacados, quatro
faróis redondos, lanternas traseiras subindo pelas
colunas e enorme aerofólio no teto, parecendo um
brinquedo. Mas sua carroceria alongada de três portas é
de gosto duvidoso; falta harmonia. Apesar de parecer
grande, mede apenas 4,01 metros, posicionando-se na linha
Honda abaixo do CR-V a ser produzido no Brasil. Tecnologia não falta: freios antitravamento com distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD) e tração nas quatro rodas com RealTime estão presentes, apesar de sua vocação não ser encarar trilhas e lama. O motor de 1,6 litro com 104 cv (123 cv na versão VTEC) é suficiente. O câmbio pode ser manual de 5 marchas ou automático com variação contínua CVT (saiba mais). À venda no Japão desde fins de 1998, o HR-V não deverá aportar no Brasil, assim como o VehiCROSS. |
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Lanternas alongadas e aerofólio em destaque dão ar futurista ao HR-V; transmissão é continuamente variável |
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