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O Extreme traz defletor traseiro e o logotipo da raposa (tradução do inglês Fox) nos bancos; o motor 1,6 é o único disponível para a edição

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Novas rodas e sistema de áudio com mostrador entre os instrumentos são mudanças no Polo 2009, que também recebe o motor aprimorado

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Sem tensionador   Uma grande novidade, primazia no Brasil, é correia poli-V que movimenta os acessórios do motor — alternador, compressor do ar-condicionado e bomba hidráulica da assistência de direção — não ter mais tensionador. Para isso é usado novo material na correia, o EPDM (monômero etileno-propileno-dieno), de maior elasticidade que a borracha das correias comuns.

Em sua montagem ou substituição é necessário usar uma ferramenta especial (mais ou menos como uma calçadeira de sapato). A duração desta correia é de 100.000 km e a eliminação do tensionador tira 1 kg do motor, além de descartar uma fonte de problema. Mas a solução exigiu que o acionamento do compressor do ar-condicionado fosse por correia trapezoidal dedicada, ou seja, agora são duas correias em vez de uma.

As alterações no motor tornaram viável alongar a quarta e quinta marchas, de 1,026 e 0,813 para 0,975 e 0,776, na ordem — 5% em número redondo —, para menores consumo e ruído em velocidades de viagem. A fábrica informa redução de consumo, outro objetivo da modificação do motor, de 13,6/9,4 para 13,8/9,5 km/l na cidade e de 15,3/10,5 para 17,8/12,2 km/l na estrada. No Fox, a aceleração 0-100 km/h passa para 14,1/13,6 s, ante 14,4/13,9 s, mas não houve mudança na velocidade máxima, que permanece de 160/162 km/h.

Em que pese todas as modificações aplicadas ao motor 1,0, elas praticamente não se notam. Continua a falta da pegada de potência convincente na região de 3.000 rpm, notada em alguns concorrentes, em especial nos motores multiválvula. Mas uma vantagem é o motor poder ser levado a uma rotação acima da de potência máxima com menos perda do que antes, importante nas esticadas quando se precisa, como nas ultrapassagens. O funcionamento do motor é muito suave, mais do que se havia observado antes, certamente resultado do elenco de modificações, e a isso se soma menor rotação em quinta nas velocidades típicas de rodovia.

No 1,6-litro a principal mudança foi a elevação da taxa de compressão de 10,8 para 12,1:1, mediante emprego de pistões com concavidade da cabeça menor, acompanhada da adoção de injetores de óleo para melhor lubrificação deles. O aumento é justificado, pois a taxa de 10,8 vinha desde a versão movida apenas a gasolina. Houve, a exemplo do motor 1,0, alteração no diagrama dos tempos de válvulas, embora em caminhos um pouco diferentes. No caso, a duração de abertura da válvula de escapamento diminuiu, seu tempo de abertura e fechamento foi atrasado, e o da válvula de admissão, adiantado, também reduzindo o cruzamento de válvulas.

A potência mudou pouco, de 101/103 cv a 5.750 rpm para 101/104 cv a 5.250 rpm, mas o torque foi de 14,3/14,5 m.kgf a 3.250 rpm para 15,4/15,6 m.kgf a 2.500 rpm — com álcool, um ganho de 7,6%. Os novos números viabilizaram alongar o diferencial no Fox e no Polo de 4,533 para 4,118, importantes 9,1%. No Golf foi mantido e ainda se encurtou a primeira em 9%, de 3,455 para 3,769.

O consumo do Fox caiu, segundo a VW, de 17,4/11,3 km/l para 17,7/11,8 km/l, estrada e cidade, resultado da combinação do motor mais eficiente com todas as marchas alongadas pelo diferencial. A aceleração 0-100 km/h também evoluiu, ao passar de 10,8/10,5 s para 10,4/10,1 s. Mas a exemplo do 1,0 não houve ganho de velocidade máxima, que continua de 186/187 km/h. Continua

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