


Bancos em couro vêm no GT-X, mas
câmbio automático pode equipar ambos; o painel é o mesmo do sedã



Todo GT traz ar-condicionado
automático e navegador portátil Visteon; as rodas de 16 pol usam pneus
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Os opcionais para essa versão se resumem a câmbio automático de quatro
marchas (conjugado a controlador de
velocidade), sistema antitravamento (ABS) para os freios e limpador
de pára-brisa automático. Aparelho de áudio e
sensor de estacionamento estão entre os
acessórios disponíveis na rede de concessionárias.
A esse pacote de equipamentos o GT-X acrescenta revestimento dos bancos
e do volante em couro, rodas de 17 pol (as do sedã Elite, só que em tom
escuro de cinza) com pneus 215/45, rádio/toca-CDs/MP3
com controle remoto no volante e antena de teto ao estilo "barbatana",
computador de bordo, ajuste de apoio lombar para o motorista,
controlador de velocidade (mesmo com câmbio manual) e retrovisores com
rebatimento elétrico ao travar o carro. Só a caixa automática é opcional
nessa versão. Lamenta-se não haver opção de teto solar, oferecido por
quase toda a concorrência, nem de bolsas infláveis laterais, que vinham
no antigo Astra. A garantia do carro é de três anos.
Além da grande diferença do GT para o Vectra sedã, a ausência do
terceiro volume, o carro ainda guarda outras mudanças. Ao contrário do
três-volumes, que usa o entreeixos da perua Astra Caravan alemã e da
Zafira, de 2,70 metros, o hatch mantém a dimensão do antigo Astra, 2,61
m. As portas dianteiras são as mesmas, mas as traseiras são mais curtas
e algo desproporcionais no hatch. O sedã tem mais harmonia nesse
aspecto. Por outro lado, a frente exclusiva do modelo brasileiro
parece-nos estranha no GT, em que seu porte mais volumoso destoa do
restante da carroceria.
O espaço no banco de trás, embora tenha diminuído em relação ao do
Vectra de três volumes, não fica muito comprometido, sendo possível
ainda, dependendo da estatura do motorista, acomodar com conforto dois
adultos. Já o compartimento de bagagem diminui bastante, ficando em 345
litros — dentro da média da categoria, mas menor que o do antigo Astra,
com 370 l.
Motor veterano A
motorização do Vectra GT é a mesma do sedã em versões Expression e
Elegance: o 2,0-litros de duas válvulas por cilindro que surgiu há 20
anos no Monza. Rende os mesmos 121 cv com gasolina e 128 cv com álcool
da versão três-volumes, com torque de 18,3 e 19,6 m.kgf, na mesma ordem.
Os câmbios manual de cinco marchas e automático de quatro também são
mantidos, relações inclusive. O motor de 2,4 litros e 16 válvulas do
sedã Elite não equipará o GT, segundo a GM, pois entraria em outra faixa
de tributação pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Embora o veterano Família II esteja em bom estágio de desenvolvimento e
seja reconhecido pela robustez, a GM perdeu mais uma grande oportunidade
de atualizar esse trem-de-força, que traz sinais da idade como o alto
consumo. Continua |